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Economia e Negócios

Bolsa tem alta com expectativa sobre acordo entre EUA e China

Países devem assinar fase 1 do acordo nesta semana; dólar também avançou, sendo cotado na casa dos R$ 4,13.

O Ibovespa acentuou os ganhos no início da tarde desta segunda-feira, passando a testar a marca de 117 mil pontos, após uma sequência de seis sessões negativas que sucederam o fechamento histórico do dia 2, acima dos 118 mil pontos. Por volta das 13h10, o principal índice da B3 subia 117.001,63 pontos, em alta de 1,3%, acentuada há pouco a 117.121,43 pontos (1,38%), na máxima da sessão. O giro financeiro segue aos R$ 8,3 bilhões, com expectativa de chegar aos R$ 20,1 bilhões no fechamento do dia.

O movimento no Ibovespa contou com o suporte de Nova York, em meio a expectativa de assinatura do acordo inicial entre Washington e Pequim na quarta-feira e o início da temporada de balanços, amanhã. "Embora as ações possam continuar subindo, incentivamos investidores a estarem preparados para a volatilidade, com os principais índices (nos EUA) em níveis recordes", apontam analistas da LPL Financial Research.

As ações ON de Sabesp estavam entre as maiores altas do Ibovespa, com ganho de mais de 4%, após o Estado revelar no fim de semana que o Brasil voltou à rota de investimentos chineses e que um dos principais alvos é a Sabesp.

O dólar segue em alta de 0,98%, aos R$ 4,1334, em uma semana que reserva novos dados sobre a atividade econômica interna, que podem contribuir para balizar a decisão do Copom sobre a Selic, no início de fevereiro. À espera dos dados da semana, a curva de juros mantém leves ajustes na sessão.

Além disso, a tarde contou com a confirmação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de que não foi possível viabilizar a venda da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo para a Caoa. Em vez disso, afirmou o tucano a jornalistas, a Caoa deve anunciar em 2020 o investimento em uma nova fábrica no Estado de São Paulo, em parceria com um fabricante chinês. Não há definição de em qual município seria instalada a nova planta.

Na política, o presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), tenta um acordo entre os senadores para aprovar o novo marco legal do saneamento sem que o texto volte para a Câmara caso haja alterações. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, quer aprovar o projeto e enviá-lo para sanção presidencial até o fim de março.

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