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Economia e Negócios

Bolsonaro diz que juros básicos pode terminar o ano em 4,5%

Ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, Bolsonaro comentou sobre o efeito da queda de juro sobre a dívida pública.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira em sua transmissão semanal ao vivo pelo Facebook que, como a inflação está baixa e deve ficar abaixo do meio da meta, existe a possibilidade de a taxa Selic (taxa básica de juros) chegar ao fim do ano em 4,5% - hoje, está em 5,5%.

Ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, Bolsonaro comentou sobre o efeito da queda de juro sobre a dívida pública. Ele observou que, a cada ponto porcentual de queda no juro básico, a redução da dívida é da ordem de R$ 40,5 bilhões.

A Selic vem recuando no Brasil desde outubro de 2016, quando estava em 14,25% ao ano. No mês passado, o Banco Central anunciou um novo corte da taxa, para 5,50% ao ano – o menor patamar da série histórica. Uma Selic menor significa, na prática, uma redução do custo de captação de recursos pelos bancos. Em tese, isso abre espaço para que eles reduzam as taxas cobradas nas operações com as empresas e famílias.

Bolsonaro reconheceu, porém, que, apesar da Selic recuar, as taxas de juros do cheque especial continuam elevadas. Ele perguntou para o Guimarães sobre as taxas dessa linha, que deve ser emergencial, no banco estatal. O presidente da Caixa respondeu que o juro do cheque especial na instituição caiu de 14,99% para 8,99%.

Ao comentar sobre as taxas de juros praticadas pela Caixa, Bolsonaro frisou que não existe nenhuma interferência dele na Caixa. Bolsonaro afirmou que a Caixa é o banco "da matemática, de todos os brasileiros e dos mais humildes".

Na transmissão, Bolsonaro elogiou sua equipe ministerial e, em especial, o ministro da Economia, Paulo Guedes. "O Brasil praticamente recuperou a confiança na Economia", disse o presidente. Bolsonaro ainda afirmou que Paulo Guedes foi responsável pela transformação: "Mudou a minha cabeça em muita coisa".

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