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Economia e Negócios

Cai participação de estrangeiros no setor da cana no Brasil

O Brasil deve colher uma safra de 580 milhões de toneladas neste ano.

A participação de estrangeiros no setor de açúcar e álcool brasileiro caiu levemente nesta safra, depois de ter dobrado no ano anterior, disse a consultoria Datagro nesta quinta-feira.

Investidores e grupos do exterior devem responder por 11,45 por cento da safra de cana prevista para a atual temporada (2008/09), contra 12 por cento há um ano.

"Companhias controladas por brasileiros cresceram mais em termos de esmagamento de cana do que as estrangeiras. Muitos investimentos recentemente anunciados por investidores de fora ainda não se concretizaram", disse o presidente da Datagro, Plinio Nastari.

"Mas a tendência futura é ainda de um crescimento na participação estrangeira", acrescentou.

O Brasil é o mais competitivo produtor mundial de etanol, e o maior exportador do produto.

A explosão da demanda interna por etanol e especialmente a expectativa de crescentes exportações, com mais países adotando o biocombustível como alternativa à gasolina, tem atraído investidores de diversos países.

A participação de companhias estrangeiras no setor deve crescer no ano que vem, quando muitas novas usinas começarão a produzir, disse Nastari.

O Brasil deve colher uma safra de 580 milhões de toneladas neste ano.

Companhias estrangeiras e investidores devem deter 10,3 por cento da produção estimada de etanol e 12,8 por cento da de açúcar do Brasil.

O estudo incluiu a presença de capital externo nas empresas de capital aberto Cosan, Açúcar Guarani e São Martinho .
 

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