O jornal Valor Econômico publicou matéria nesta segunda-feira (22/10)sobre a dívida do governo do Estado com bancos por não ter repassado às empresas financeiras valores descontados no contracheque de servidores para empréstimos consignados.Assinada pela jornalista Tatiana Bautzer, a matéria revela que o Piauí e os Estados de Alagoas e Rio de Janeiro, não repassaram o pagamento aos bancos, criaram um novo risco para as carteiras de empréstimos consignados. A dívida que vem sendo acumulada desde os últimos meses de 2006.O Piauí é o único caso em que o governador fez a dívida e o renegociador é ele o mesmo. O estado deve R$ 12 milhões aos bancos, referentes aos últimos meses de 2006. O governo está pagando a sexta parcela de um acordo de 12 meses. Como o governo não fala abertamente da dívida, o Ministério Público pediu uma auditoria extraordinária na folha de pagamento, que foi recebida pelo Tribunal de Contas na semana passada.De acordo com a publicação, a situação no Piauí é mais confusa entre os estados devedores. O governo fez uma negociação para pagar em 12 parcelas, até agora saldou apenas cinco, algumas delas com pequeno atraso, de um ou dois dias.Procurado pelo Valor Econômico, o secretário da Fazenda, Antônio de Souza Neto, inicialmente disse que a dívida não existia. Quando informado sobre a afirmação dos bancos, disse que conversa sobre o assunto com a Associação Brasileira de Bancos Comerciais (ABBC), mas não publicamente porque a negociação é "sigilosa".
Política
Calote do governo W.Dias no Piauí é destaque nacional
O Piauí é o único caso em que o governador fez a dívida e o renegociador é ele mesmo.Aviso: os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do GP1. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O GP1 poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os criterios impostos neste aviso.
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