O julgamento dos matadores do policial civil José Moreno da Silva, assassinado durante uma fuga, no 17º DP, não vai mais acontecer nos dias 2 e 4 de dezembro, na Comarca de José de Freitas, como havia sido marcado pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal. O motivo é porque um dos advogados habilitado no processo para fazer a defesa dos réus, desistiu, e agora, terá que ser nomeado outro advogado, para depois marcar uma nova data para ocorrer as duas sessões de julgamentos.
Os quatro Detentos da Justiça mataram o policial a tiro e pauladas, durante uma fuga na Delegacia de José de Freitas, a 52 km da Capital Piauiense. Moreno, como era mais conhecido, foi executado pelos presos, na madrugada do dia 9 de março de 2004, quando ele se encontrava de plantão sozinho na Delegacia, onde os Detentos da Justiça ainda permaneciam encarcerados. O correto é que os presidiários já estivessem em um dos presídios do Estado. O policial Moreno ainda foi socorrido e levado para o Hospital Nossa Senhora do Livramento, em José de Freitas e morreu dentro de uma ambulância quando estava sendo transferido para um hospital de Teresina.
Os réus que serão julgados pelo assassinato do policial civil são identificados por Alexandre da Costa Lima, João Evangelista Pacífico de Sousa, mais conhecido por Vanja e Antônio Francisco do Nascimento. O quarto envolvido no crime, Gláucio Gonzaga Araújo do Nascimento, foi morto em um confronto com a Polícia, após participar de um assalto na região Sul do Piauí.
O Ministério Público Estadual arrolou quatro testemunhas para serem ouvidas no julgamento dos matadores do policial José Moreno. Também serão ouvidas testemunhas que foram arroladas pela defesa dos réus Antônio Francisco do Nascimento e de João Evangelista Pacifico de Sousa. Na época do assassinato do agente da Polícia Civil, dentro da Delegacia de José de Freitas, apenas o preso Vanja não quis fugir, sendo que Gláucio, Alexandre e Antônio Francisco, escaparam, mas foram recapturados.
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