Casas são invadidas por dunas no litoral

A situação no município de Luís Correia, no litoral do Estado, onde as dunas estão ameaçando a cidade é mais séria do que se imagina e se nada for feito pelas autoridades, em pouco tempo muitas ruas estarão sem condições de trafegar e muitas residências tomadas pela areia.O probelma é mais grave na Praia Peito de Moça, onde em apenas uma rua, várias casas já estão praticamente tomadas pela areia que vem do mar. A rua citada acima é a Francisco Moreira, que do seu lado esquerdo, do sentido Praia de Atalaia a Praia do Coqueiro, cujo início é no Bar "O Chico", um dos mais conhecidos da cidade.Em pouco mais de 200 metros de rua, várias casas já têm areia na calçada, sendo que no final da rua, já próximo à praia, duas residências estão quase cobertas pela areia o que já impossibilita a permanência das pessoas no seu interior.A própria rua já não tem mais saída para o mar e até os pedestres que por ventura dão voltas pelo local, têm muitas dificuldades para chegar até a água do mar devido a uma grande duna no meio. Segundo alguns moradores e turistas, o fenômeno é antigo, mas ultimamente tem se intensificado. Mas a situação não está caótica apenas na rua Francisco Moreira. Na BR-343, a poucos metros da rua citada, em frente ao Bar do Pardal, existe uma outra residência onde a areia já tomou toda a frente e a duna está a quase um metro de altura. A residência é uma cópia do que falou o comerciante, ou seja, tem aspecto de abandonada. Enquanto muitos esperam pacientemente o poder público se manifestar, outros usam a cabeça e descobrem métodos engenhosos para proteger os seus patrimônios. Ao lado da casa citada, há uma outra residência onde o proprietário ergueu uma cerca com talos e palhas de babaçu, a cerca de dois metros da parede da casa. A cerca recebe a areia trazida pelo vento e que ficaria na parede. Ao lado da cerca, uma grande duna de mais de um metro de altura está se formando.Além dos lugares citados, milhares de montes de areia são vistos em todas as partes da cidade, nas ruas, lagoas e até nas principais avenidas. Houve uma época em que a estrada que liga a sede do município ao povoado de Camurupim foi interditada, obrigando o Governo do Estado a deslocar máquinas para reabrir a pista.