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Chávez quer que venezuelanos diminuam consumo de bebida alcoólica

O gosto dos venezuelanos por cerveja e uísque escocês irrita o presidente de esquerda.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou na quinta-feira (10) que quer os venezuelanos parem de beber tanto bebidas alcoólicas e ordenou que os militares ajudassem a reprimir empresas e pessoas que vendem cerveja nas ruas ou após o horário legal.
Chávez disse que seu governo está considerando aumentar os impostos sobre o álcool e cigarros. O gosto dos venezuelanos por cerveja e uísque escocês irrita o presidente de esquerda, o que já o levou a levantar os impostos sobre cigarros e bebidas alcoólicas há três anos -- ação que teve pouco efeito.
"Forças armadas: qualquer caminhão que passa nos bairros vendendo cerveja deve ser capturado", disse Chávez, em um discurso televisionado.
"E não apenas caminhões. Há lojas de bebidas abertas a qualquer hora onde as pessoas podem ir e comprar bebida. O que é isso? Isto é um bordel ou algo assim? A Venezuela não é bordel!", esbravejou Chávez.
Chávez afirmou que ele está conduzindo o país rumo ao socialismo e que transição requer uma cruzada moral para alterar os valores venezuelanos.
É comum na Venezuela fornecedores não licenciados venderem cerveja ou bebidas alcoólicas em suas casas, em lojas de bairro informais e de caminhões.
Chávez também tem usado o assunto para criticar o maior produtor de comida do país, as Empresas Polar, que vende a marca líder de cerveja do país.
Chávez já ordenou a expropriação de alguns armazéns da Polar e alertou que poderia decidir tomar mais partes da empresa. "Se o governo tomasse conta da cervejaria Polar, ela seria fechada", advertiu Chávez.

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