Ciro Nogueira diz que Bolsonaro fez apelo para aprovação da reforma

O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, participou de uma audiência nesta quinta-feira (4) com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni em Brasília. De acordo com o senador, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo para aprovação da Reforma da Previdência que está tramitando no Congresso Nacional.

“Atendendo ao convite do presidente Bolsonaro, nos reunimos no Palácio do Planalto ao lado dos líderes dos Progressistas na Câmara e no Senado, deputado Arthur Lira e senadora Daniella Ribeiro, e do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para falarmos sobre a reforma da previdência. O presidente fez um apelo pela reforma e da importância do apoio do nosso partido para sua aprovação”, disse Ciro Nogueira.

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• Foto: Divulgação/AscomCiro Nogueira e Jair Bolsonaro

Entre as propostas apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro, está a aposentadoria aos 62 anos para as mulheres, e para homens aos 65 anos. Os beneficiários terão que contribuir por um mínimo de 20 anos, atualmente o tempo mínimo de contribuição é de 15 anos, mas para ter direito a 100% do benefício, será preciso contribuir por 40 anos.

Se a reforma for aprovada não haverá mais a possibilidade de se aposentar por tempo de contribuição. A modalidade que existe hoje permite se aposentar com tempo mínimo de contribuição de 30 anos (mulheres) e 35 anos (homens), sem uma idade mínima.

• Foto: Divulgação/AscomReunião tratou da reforma da previdência

Servidores públicos terão idade mínima de aposentadoria igualada à dos trabalhadores do setor privado. A proposta do governo também prevê que o empregador não será mais obrigado a pagar a multa de 40% sobre o saldo do FGTS quando o empregado já estiver aposentado pela Previdência Social. As empresas também não terão mais que recolher FGTS dos empregados já aposentados, entre outras coisas.

Conselho político

Jair Bolsonaro se reuniu na manhã de hoje com dirigentes de 11 partidos para convidá-los a integrar a base de sustentação do governo no Congresso.

Durante as conversas o presidente afirmou que o País precisa da ajuda de todos e avisou aos presidentes dos partidos que, caso eles não queiram fazer parte da base do governo, que pelo menos apoiassem as propostas prioritárias como a Previdência.

O ministro Onyx Lorenzoni explicou aos dirigentes partidários como funcionaria o conselho político. Seriam dois grupos que se reuniriam a cada 15 dias. O primeiro, formado por presidentes de partidos, o segundo por líderes do Congresso. Eles seriam recebidos ora pelo próprio presidente, ora por Onyx.

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