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Economia e Negócios

Com exterior e Previdência, dólar recua para R$ 4,09

Moeda americana tem queda generalizada; votação da reforma na CCJ do Senado contribui para o otimismo de investidores e Bolsa tem alta.

O dólar ampliou o ritmo de queda e chegou à cotação mínima de R$ 4,0960 na tarde desta quarta-feira, 4, em dia de queda generalizada da moeda americana. A busca por risco no exterior contribui para a baixa da taxa do Credit Default Swap (CDS) - um importante termômetro do risco país. O CDS de cinco anos do Brasil passou de 132 para 125 pontos. O Ibovespa se mantém em alta, acima dos 100 mil pontos.

Um conjunto de fatores no mercado externo contribui para a melhora dos ativos domésticos: um indicador de serviços da China veio melhor que o esperado contribui para a busca por ativos de risco, a retirada por Pequim de projeto de lei de extradição em Hong Kong e esperanças de uma saída negociada do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que se fosse a China, "ia querer buscar um acordo comercial" - os mercados de todo o mundo acompanham os desdobramentos da guera comercial.

Por aqui, a votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado também deixa os investidores mais otimistas. Ainda que mudanças no relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tenham reduzido a economia prevista com a reforma em dez anos para R$ 870 bilhões.

Na B3, a Bolsa de São Paulo, o Ibovespa subia 0,86%, aos 100.534,25 pontos às 15h05, com forte alta das ações da Petrobrás (2,54%), refletindo a aprovação no Senado da cessão onerosa e a alta de mais de 4% dos futuros de petróleo em Londres e Nova York. No mesmo horário, o dólar à vista caía 1,85%, a R$ 4,1035.

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