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Economia e Negócios

Companhias aéreas podem faturar R$ 860 milhões com malas

A regra da cobrança da bagagem deveria valer desde 14 de março, mas estava suspensa por uma liminar do Ministério Público Federal, que acusava o texto de ser lesivo aos consumidores.

As empresas aéreas Latam, Gol, Azul e Avianca poderão faturar milhões, depois que a Justiça derrubou, na semana passada, a liminar que suspendia a cobrança da primeira bagagem despachada e fez valer novas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).  A regra deveria valer desde 14 de março, mas estava suspensa por uma liminar do Ministério Público Federal, que acusava o texto de ser lesivo aos consumidores.

Nos Estados Unidos, por exemplo, em 2016, as 25 companhias aéreas de transporte regular de passageiros arrecadaram US$ 4,2 bilhões com taxas de bagagens no ano passado. Isso representou 2,5% de todo o faturamento operacional da indústria, que atingiu US$ 168,2 bilhões.

  • Foto: JetPhotosAeroporto de CongonhasAeroporto de Congonhas

De acordo com informações do G1, se essa proporção for mantida, as empresas aéreas brasileiras, que tiveram receita de R$ 34,5 bilhões em 2016, poderiam faturar até R$ 860 milhões com bagagens.

Em 2016, a Gol faturou 1,2 bilhão com itens extras, como cargas, comida, bebida a bordo, assentos especiais, programas de fidelidade e remarcação de passagens. Tarifas de bagagem poderia representar uma receita a mais de cerca de R$ 300 milhões, se mantida a proporção da aviação mundial.

Já na Latam, a receitas auxiliares atingiram R$ 960 milhões, ou 6% do faturamento bruto, de R$ 16 bilhões. Se pudesse cobrar por passagens, a empresa poderia faturar R$ 240 milhões a mais. A Azul, que teve em 2016 receitas extras de R$ 883 milhões, ou 13,2% do seu faturamento, poderia capturar com bagagens uma receita extra de R$ 220 milhões.

A Avianca, que fechou 2016 com receitas estimadas em R$ 2,5 bilhões, poderia faturar cerca de R$ 100 milhões extras com tarifas de bagagens.

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