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Confira na íntegra o inquérito sigiloso da PF sobre a família Sarney e sua ramificações criminosas

Investigações da Polícia Federal apontam formação de quadrilha, tráfico de influência e crimes o contra o sistema financeiro nacional.

O inquérito da Operação Boi Barrica, rebatizada como Faktor, foi aberto pela Polícia Federal no início de 2007. Em 2006, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) foi notificado de uma grande movimentação de dinheiro em espécie nas contas das empresas da família Sarney às vésperas das eleições ao governo do Maranhão, disputadas por Roseana Sarney (PMDB).

Com base nessa informação, os policiais começaram a analisar as movimentações financeiras da empresa São Luís Factoring, sediada no endereço do grupo de comunicação Mirante, pertencente à família e dirigida por Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Em meio às investigações, a Polícia Federal acusa Fernando de cometer formação de quadrilha, crime contra a administração pública e crimes contra o sistema financeiro nacional. Existiu, segundo a PF, tráfico de influência de pessoas ligadas a Fernando Sarney para interferir em obras e projetos na empresa de ferrovias Valec, na Eletrobrás e na Petrobras.

Leia a íntegra do documento

Parte 1 – Introdução - CLIQUE AQUI

Nesse trecho, os delegados Márcio Anselmo e Thiago Monjardim mostram o início da investigação sobre a São Luís Factoring. Eles questionam o fato de a empresa de fomento mercantil servir apenas para antecipação de capital de giro do próprio grupo Mirante de Comunicação. Para os policiais, não há sentido em uma empresa de factoring ter como único cliente o grupo que a controla.

Parte 2 – Da organização criminosa - CLIQUE AQUI

Nesse trecho, a Polícia Federal acusa Fernando Sarney de ser o chefe de uma organização criminosa, conceito aceito no Brasil por força da Convenção de Palermo, em 2000, na Itália.

Parte 3 – Das atividades na área de energia - CLIQUE AQUI

Nesse trecho, a Polícia Federal mostra interceptações de telefonemas e mensagens de correio eletrônico de pessoas ligadas à família Sarney, como o ex-ministro das Minas e Energia Silas Rondeau e o diretor financeiro da Eletrobrás, Astrogildo Quental. Segundo os policiais, os aliados de Fernando Sarney usam sua influência para "beneficiar os negócios do grupo" do filho do presidente do Senado, José Sarney.
Nesse trecho ainda, o relatório descreve as atividades de Aluízio Guimarães Filho, que, para a PF, é o responsável pelo vazamento ilegal das investigações à família Sarney.

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