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Teresina - Piauí

Confirmado segundo caso de morte por leishmaniose no Piauí

A segunda vítima da doença era um professor logrado na cidade de Floriano.

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí confirmou, na manhã desta quinta-feira (16), a segunda morte por leishmaniose em 2019. Popularmente conhecida como calazar, a doença infecciosa é transmitida pela picada da fêmea do mosquito lutzomyia longipalpis.

A segunda vítima da doença era um professor logrado na cidade de Floriano que estava internado no Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela, em Teresina. De acordo com informações da coordenadora de epidemiologia do estado, Amélia Costa, o docente morreu na última segunda-feira (13) e foi diagnosticado com comorbidade, ou seja, um conglomerado de patologias que resultaram na morte do educador.

“Ele morreu na segunda-feira. O diagnóstico saiu como leishimaniose, mas ele possuía comorbidade, ou seja, outras patologias associadas. E a gente sabe que esse tipo paciente, quando tem comorbidade, geralmente não tem resposta positiva vinda do organismo”, explicou.

Locais de contaminação

O mosquito portador do protozoário do gênero leishmania, pode ser encontrado em regiões sem saneamento básico, esgoto a céu aberto e desmatamento de áreas verdes. Na zona urbana é comum a presença em animais não vacinados.

Embora seja detectada em animais domésticos, a infecção não é contagiosa e só pode ser transmitida pela picada do mosquito lutzomyia longipalpis. A doença pode permanecer em estado latente durante anos sem demonstrar sinais visíveis.

Sintomas

Indisposição constante, febre alta, ausência de apetite e inchaço no fígado e baço, são sintomas constantes em portadores da doença. Outro fator recorrente em pessoas infectadas, é a presença de úlceras por todo o corpo, incluindo as regiões da boca e virilha.

Leishmania no Piauí

De acordo com as informações da coordenadora de epidemiologia, em 2017 foram registrados 254 casos confirmados da doença em todo do estado, um acréscimo de 24,8% em relação ao ano seguinte que registrou 191 casos.

Em 2019, até o mês de maio, foram registrados 61 registros da doença em todo o Piauí. Com isso, duas mortes foram confirmadas. Além do caso de Floriano, um outro na cidade de Sigefredo Pacheco também foi confirmado.

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