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Defesa de Ronaldinho pede mudança para prisão domiciliar no Paraguai

Advogados querem que astro e o irmão Assis deixem a cadeia enquanto aguardam os próximos passos do processo por uso de documentos falsos no país.

Os advogados de defesa do ex-meia Ronaldinho Gaúcho entraram com um recurso na manhã desta segunda-feira no Paraguai com o pedido para que o pentacampeão mundial e o seu irmão, Roberto Assis, deixem a cadeia e passem a cumprir prisão domiciliar em Assunção. O objetivo é que ambos saiam o quanto antes da prisão. Depois disso, a defesa vai pedir a liberação para que ambos retornem ao Brasil.

A decisão sobre o tema será tomada na manhã desta terça-feira no Ministério Público de Assunção. O juiz Gustavo Amarilla e os advogados de Ronaldinho e Assis terão nova audiência. Se o pedido da defesa for aceito, a dupla terá de continuar no Paraguai, mas poderá deixar a cadeia e permanecer em alguma casa na capital do país. O segundo recurso dos advogados visa novo recurso para conseguir a liberação do ex-jogador.

Os dois irmãos estão presos desde sexta-feira por utilizarem documentos falsos aos entrar no país dois dias antes para evento promocionais e beneficentes. Após virarem alvo de investigação, os dois chegaram a ser inocentados. Na sexta-feira, no entanto, tiveram a prisão preventiva solicitada para que o trabalho de apuração da polícia não sofresse interferência. A desconfiança era que ambos deixassem o Paraguai.

No fim de semana os advogados de defesa tentaram alguns recursos, mas a juíza Clara Ruíz Díaz decidiu manter a prisão. A polícia paraguaia aguarda a apresentação da empresária Dalia López, considerada a responsável por levar Ronaldinho ao país. Dalia tem ordem de prisão emitida pelo Ministério Público local.

Quem também está preso é o empresário brasileiro Wilmondes de Souza Lira, que também estava envolvido no convite enviado a Ronaldinho para viajar ao Paraguai. "Os irmãos têm documentos vigentes do Brasil para poder ir a qualquer parte do mundo, não necessitavam documentos paraguaios. Souza Lira entregou os documentos no Brasil, não lembro da data, mas faz 20 ou 20 dias", disse o advogado de defesa Adolfo Marín ao jornal ABC Color.

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