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Destinação correta do lixo eletrônico é tema de curso promovido pela Prefeitura de Teresina

A iniciativa partiu de um projeto desenvolvido na biblioteca, que recebe doações de computadores velhos, materiais eletrônicos inutilizados, como liquidificadores, além de maquinet

Uma oficina sobre a reciclagem de resíduos eletrônicos foi promovida pela Prefeitura de Teresina -por meio da Fundação Wall Ferraz – em parceria com o Conselho Comunitário do bairro Angelim, zona Sul. O evento, que aconteceu na Biblioteca Bruno Soares, contou com a participação da comunidade, e teve como objetivo preparar os alunos para trabalhar com a separação de materiais de lixo eletrônico, para uma melhor preservação do meio ambiente.

A iniciativa partiu de um projeto desenvolvido na biblioteca, que recebe doações de computadores velhos, materiais eletrônicos inutilizados, como liquidificadores, além de maquinetas de passar cartões de credito. Segundo o coordenador do projeto, Manoel Bezerra, eles desenvolvem o trabalho reciclando os materiais, separando os produtos inutilizados e consertando os que podem ser reutilizados. “Todo o material consertado nas oficinas são doados para os centros comunitários e centros digitais de diversos bairros da cidade”, afirmou.

Para ministrar o curso a FWF firmou uma parceria com uma empraza especializada em reciclagem de lixo eletrônico, do Ceará, a Ecoletas, que mandou um técnico no assunto para ensinar os alunos a fazer a separação do lixo que não pode ser reaproveitado e nem descartado nos aterros sanitários da Cidade.

De acordo com o presidente e técnico da empresa, Marcos Boninvi, Teresina está sendo pioneira no Estado na realização dos serviços de reciclagem de eletrônico. “Esta iniciativa mostra que a Prefeitura está preocupada com o meio ambiente. No Nordeste só temos três cidade que desenvolvem esse serviço”, enfatizou.

Ele afirmou que no mundo inteiro só quatro países trabalham com a destinação final do ferro pesado, englobando o mercúrio, chumbo, cobre e berílio que, se exposto de forma perigosa nos aterros sanitários, podem trazer efeitos perigosos para a saúde e meio ambiente. “Nós da empresa compraremos o lixo eletrônico que será separado através desse projeto e faremos o transporte do material para a destinação final”, complementou.

Segundo presidente da FWF, Antônio Aguiar, esse trabalho será rentável não só pelo cuidado com o meio ambiente, mas também porque irá gerar renda com a separação do lixo. “Primeiramente vamos capacitar uns profissionais para depois partimos para a formação de outros, assim, estaremos gerando renda para famílias e preservando o ambiente”, concluiu.

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