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Economia e Negócios

Dívida pública no Brasil fecha fevereiro em R$ 3,873 trilhões

Dados do Tesouro Nacional divulgados nesta quarta-feira também mostram que o estrangeiro aumentou a participação na dívida brasileira para 12,18%.

O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,71% em fevereiro, quando atingiu R$ 3,873 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Tesouro Nacional. Em janeiro, o estoque estava em R$ 3,808 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 29,48 bilhões em fevereiro. Já as emissões de papéis totalizaram R$ 55,14 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 18,64 bilhões, o que resultou em uma emissão líquida de R$ 36,04 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,69% e fechou o mês passado em R$ 3,731 trilhões.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 2,24% maior, somando R$ 141,92 bilhões no segundo mês do ano.

Estrangeiros compram DPMFi

Os estrangeiros aumentaram a participação na dívida pública brasileira em fevereiro. A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de 11,80% em janeiro para 12,18% no mês passado, somando R$ 454,61 bilhões. Em janeiro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 433,12 bilhões.

Os fundos de investimento continuaram os maiores detentores de papéis do Tesouro, com a participação passando de 27,06% em janeiro para 27,24% no mês passado. Já a fatia do grupo Previdência passou de 25,02% para 24,56%.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 22,01% em janeiro para 22,10% em fevereiro. Já as seguradoras tiveram recuo na participação de 4,24% para 4,19%.

Parcela prefixada sobe

A parcela de títulos prefixados na Dívida Pública Federal (DPF) subiu de 30,92% em janeiro para 31,30% em fevereiro. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 36,92% para 37,01%.

Os títulos remunerados pela inflação caíram de 28,34% do estoque da DPF em janeiro, para 27,85% em fevereiro. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 3,82% em janeiro para 3,84% no mês passado.

Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2019 é de 29% a 33%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 38% a 42%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 24% a 38% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

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