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Economia e Negócios

Dólar abre em alta, se mantendo em patamar superior a R$ 5

Nos Estados Unidos, o Senado aprovou o plano de US$ 2 trilhões, e, no Brasil, debates nos Congresso pautam mercado.

O mercado brasileiro vem, assim como as Bolsas internacionais, de dois dias conseecutivos de alta no índice do mercado de ações. Na Ásia e Europa, isso também aconteceu, mas, nesta quinta-feira, 26, os números vêm caindo - Ásia fechou em baixa e Europa recua nesta manhã.

Tudo isso também impacta o dólar. A moeda americana abriu as negociações do dia cotada a R$ 5,06, uma alta maior que 0,50%. O Ibovespa, na quarta-feira, 25, encerrou em alta de 7,50%, aos 74.955 pontos. Nesta semana, para se ter uma ideia da volatilidade dos mercados por conta das incertezas em relação ao novo coronavírus, causador da covid-19, a Bolsa brasileira chegou a ficar na casa dos 62 mil pontos, o que não acontecia desde julho de 2017. Em janeiro deste ano, vale lembrar, o mercado de ações no Brasil batia recordes positivos, chegando aos 119 mil pontos.

Nos Estados Unidos, o Senado aprovou o plano de US$ 2 trilhões, o maior pacote de estímulos econômicos da história recente, nesta madrugada, que agora segue para a Câmara. Na agenda do dia, o mercado olha o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), a última prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do quarto trimestre de 2019, além da decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE) e discurso do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Jerome Powell.

No Brasil, o Congresso também se mexe para votar a pauta relacionada ao coronavírus. O número de mortos com a doença subiu para 57 na quarta e de ao menos 2.433 casos de infectados pela covid-19 no País. Nesta quinta, a Câmara pode votar um auxílio emergencial para os trabalhadores informais e pessoas com deficiência, o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Lideranças na Câmara tentam um acordo para elevar o auxílio a R$ 500 mensais, segundo apurou o Estadão/Broadcast, dos R$ 300 que o governo concordou em conceder. E o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que, a partir de segunda-feira, o texto da proposta de emenda à Constituição do chamado "orçamento de guerra" deve estar pronto para começar um debate.

Congresso e governadores agilizam ações no combate à pandemia meio que deixando de lado as falas polêmicas do presidente Jair Bolsonaro, entre elas, a que sugere isolamento parcial, de apenas idosos e doentes. Governadores reiteraram ontem que manterão o isolamento total. Maia voltou a criticar Bolsonaro por sinalizar que a quarentena deve acabar, mas disse que não vê motivos para a abertura de um processo de impeachment. E moradores de São Paulo, Rio, e outros estados voltaram a fazer panelaços com gritos de "Fora, Bolsonaro". O vice-presidente Hamilton Mourão, disse ontem que “a posição do nosso governo, por enquanto, é uma só: isolamento e distanciamento social”.

Mercados internacionais

Após dois dias consecutivos de ganhos nos mercados de Ásia e Europa, com Bolsas fechando negociações em alta generalizada, os pregões desta quinta-feira, 26, voltam à realidade imposta pelas incertezas em relação ao novo coronavírus, causador da covid-19.

Nas últimas semanas, o "sobe e desce" dos índices dos mercados financeiros tem sido bem relevante, ficando nítido na Ásia, Europa e Américas. Na quarta-feira, 25, houve um certo otimismo generalizado, com todos os mercados reagindo positivamente ao acordo fechado entre o governo dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, e o Senado americano, acerca do maior pacote de estímulos da história da maior economia do país, de cerca de US$ 2 trilhões. Nem na crise de 2008 algo tão grande foi feito. Mesmo assim, esse otimismo não durou nem até a aprovação do pacote no Senado, que aconteceu na madrugada desta quinta. O projeto agora segue para a Câmara americana.

Na Ásia, as Bolsas fecharam em baixa, após acumularem ganhos nos dois pregões anteriores.Na Europa, os índices do velho continente operam em baixa no começo dos negócios desta quinta-feira, após acumularem ganhos nos dois pregões anteriores em meio a estímulos fiscais planejados pelos EUA e Alemanha em reação ao novo coronavírus.

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