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Economia e Negócios

Dólar abre em forte queda, acompanhando melhora dos mercados internacionais

Mesmo com o recuo expressivo, moeda americana ainda se mantém acima de R$ 5, o que vem acontecendo por toda a semana.

O dólar abriu as negociações desta sexta-feira, 20, em queda de 1,86%, batendo em R$ 5, seguindo a melhora dos mercados internacionais, que, finalmente, estão começando a responder aos estímulos de bancos centrais do mundo inteiro.

Nesta manhã, as Bolsas de Ásia e Europa reagiram às perdas, com ajuda de três medidas importantes, que têm protagonismo nas recuperações dos mercados no mundo. A primeira delas é a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de que suprirá dólares a bancos centrais que passam dificuldades com a escassez da moeda americana. A segunda é a do Banco Central Europeu (BCE), que anunciou um novo programa de compra de ativos no valor de 750 bilhões de euros. A terceira é decisão do Banco da Inglaterra (BoE), que voltou a cortar os juros do país.

Até então, por mais que muita coisa estivesse sendo feita, poucas medidas estavam chegando de forma efetiva no índices de cada país. Nos últimos dias, vários bancos centrais reduziram, por exemplo, taxas de juros, como os Estados Unidos, que reduziram ao patamar da faixa entre 0,25% e 0%, o que não acontecia desde 2008, e até mesmo o Brasil, que reduziu a Selic para o mínimo histórico, 3,75%. Tudo isso deveria servir como ânimo aos empresários, que terão crédito mais barato, mas, mesmo assim, houve quedas em grande parte dos mercados nos últimos dias, inclusive no brasileiro. Segunda e quarta foram dias de queda. Apenas na terça e na quinta-feira, 18, houve recuperação das perdas. Este movimento de "sobe e desce" é visto em todos os mercados no mundo.

Mercados internacionais

Na Ásia, onde o mercado já está fechado, as Bolsas fecharam em alta, com algumas, inclusive, crescendo de forma relevante. Claro, todas elas, mesmo crescendo bem, ainda estão longe de recuperar as perdas por conta dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19.

Na Europa, a perspectiva é positiva neste momento. Há ganhos próximos de 7%, por volta de 5h, sendo que o menor avanço é de quase 3%. No velho continente, também há um gigantesco "sobe e desce" nas últimas semanas.

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