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Elmano Férrer pega carona com Wellington, mas nega reaproximação

“Peguei carona com o governador. Qual o problema? Fomos eleitos juntos em 2010 e hoje divergimos em termos administrativos. Sou senador do estado do Piauí em qualquer circunstância", disse o

O senador Elmano Férrer (Podemos), um dos vice-líderes do Governo Bolsonaro no Senado, disse na manhã desta segunda-feira (18) que precisa “fazer mais” pelo Piauí e avaliou que “as coisas estão emperradas”. A declaração foi dada durante um evento na Associação Piauiense dos Municípios (APPM).

O senador chegou ao encontro no mesmo carro do governador Wellington Dias (PT), seu ex-aliado político e ex-concorrente ao Governo do Estado em 2018. Questionado sobre a carona, Elmano negou reaproximação com Wellington e disse que é senador em “qualquer circunstância” e que o governador estava lhe explicando detalhes sobre o pacto federativo.

  • Foto: Hélio Alef/GP1Senador ElmanoSenador Elmano

“Peguei carona com o governador. Qual o problema? Fomos eleitos juntos em 2010 e hoje divergimos em termos administrativos. Sou senador do estado do Piauí em qualquer circunstância. Conversamos a situação dos estados federados. Governador esse consórcio de estados é a mesma coisa dos consórcios de municípios? Ele teve me explicando”, afirmou.

Intermediário de Wellington?

O senador foi questionado se seria intermediário do governador Wellington Dias junto ao Governo Bolsonaro, mas negou. Durante a entrevista, Férrer destacou que precisa “fazer mais” para resolver o que está “emperrado”.

“Não é intermediário, eu quero é trabalhar por esse estado. Eu tenho que fazer mais. O negócio está emperrado, as coisas estão emperradas. Eu tenho umas prioridades para o estado do Piauí, principalmente aqui em Teresina, o contorno, as rodovias, a questão da infraestrutura hídrica. Enquanto tem barragem rompendo por excesso de água, tem a barragem de Cajazeiras com 4 mil m³ sem água”, continuou.

Reaproximação

Apesar da carona, Elmano negou que fosse uma sinalização de uma reaproximação política. O senador disse que apenas tem “grande preocupações com o estado do Piauí”.

“Não [há reaproximação]. Hoje eu sou vice-líder do governo que está aí e o governador é contra. Então, temos que respeitar. Eu sou senador e tenho a grande preocupação com as questões do estado do Piauí, tenho uma preocupação com o Estado Brasileiro. Nós vimemos uma crise. Há insatisfação de toda a sociedade”, destacou.

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