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Empresa de ônibus do Piauí é denunciada por maus tratos

O passageiro Ricardo Alves acusa dois funcionários da empresa Emvip de agressão.

O motorista Ricardo Alves Barbosa vai entrar com uma Ação Judicial no Juizado de pequenas causas contra a empresa de ônibus Emvip. Ele acusa dois funcionários da empresa de agressão verbal e de maus tratos.Ricardo Alves alega que sofreu as agressões na manhã da última quarta-feira (23) quando foi pagar sua passagem. Ricardo deu uma nota no valor de R$ 2,00 e o cobrador teria se recusado a receber o dinheiro, alegando que o mesmo estava rasurado e com marcas de ferrugem. E que diante da situação o cobrador e o motorista teriam começado a proferir palavrões de baixo calão contra a sua pessoa."Eu fui agredido moralmente e submetido a um enorme constrangimento perante aos outros passageiros. Já irritados e de forma grosseira, eles ameaçaram me bater e só não apanhei mesmo porque desci correndo do ônibus", conta.Ele revelou ainda que está desempregado e por isso não pagou a passagem com outra nota porque não tinha.ProvidênciasApós o incidente, Ricardo Alves se dirigiu ao 12º Distrito Policial, situado no bairro Planalto Ininga para registrar um Boletim de Ocorrências.Em seguida, passou por uma agência do Banco do Brasil e falou com um gerente para saber se a cédula estava sem valor ou não."O gerente me disse que a nota não tinha problema, pois o número de série estava visível. Ele me falou que mesmo com as marcas de ferrugem, a empresa poderia receber a nota e depois trocar e não se recusar a receber, como alegou o cobrador", explicou Ricardo Alves.Diante da humilhação passada em público, Ricardo Alves disse que vai entrar com uma ação na Justiça para processar a empresa Emvip, que faz linha Centro - Anita Ferraz."Isso não vai ficar assim, eles vão pagar pelo mal que fizeram", concluiu.Empresa EmvipSegundo o funcionário que trabalha na Administração da Empresa que se identificou como Pedro, informou que o motorista e o cobrador contaram o fato, mas que segundo eles, não houve nenhum tipo de agressão."Eles me contaram o ocorrido. Falaram que apenas pediram ao homem que descesse do ônibus pela frente, já que não tinha dinheiro para pagar a passagem e a cédula que ele apresentou estava muito rasurada. Mas calúnia, difamação e agressões verbais, nada disso aconteceram", falou o funcionário.De acordo com Pedro, o homem desceu na sua própria parada e sem ameaças. O funcionário da empresa disse ainda que orientou o cobrador que, diante de uma situação como esta, verifique se o número de série está nítido, caso esteja, que receba a nota.Sobre a ação na Justiça, o funcionário disse que o passageiro pode buscar seus direitos e que a empresa não tem como evitar isso."Se ele provar, com testemunhas as agressões que alega, creio que a empresa não se negará a cumprir sua parte", disse. Nota que causou a confusãoB.O. registrado no 12º D.P.Fotos: por Daniel Silva do GP1

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