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Estado do Piauí e Petrobras discutem investimentos

O principal objetivo do encontro é a participação da Petrobras no leilão de 13 lotes para a exploração de gás natural na Bacia do Rio Parnaíba (Piauí e Maranhão) previsto para o mê

O governador Wilson Martins estará reunido, nesta segunda-feira (23), com o diretor-executivo de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, no Rio de Janeiro, para tratar sobre investimentos da empresa no Piauí. O principal objetivo do encontro é a participação da Petrobras no leilão de 13 lotes para a exploração de gás natural na Bacia do Rio Parnaíba (Piauí e Maranhão) previsto para o mês de junho.

“Queremos atrair e contar com investimentos da Petrobras não só na área de pesquisa, desenvolvimento de tecnologia, mas também diretamente na área de transformação, produção”, disse o governador. Wilson Martins tem cobrado do Governo Federal um grande investimento no Piauí. Segundo ele, o último aconteceu há 40 anos, com a construção da Usina Hidroelétrica de Boa Esperança, em Guadalupe, no Sul do estado.

Wilson Martins destacou a grande potencialidade do Piauí na área de produção de oleaginosas, como a soja, a mamona e o pinhão-manso, cujos estudos sobre sua viabilidade para a produção de biodiesel estão em fase de conclusão. “A Petrobras tem uma braço nessa área de biocombustíveis e já tivemos algumas conversas com seus diretores sobre o potencial do Piauí para a produção de biomassa”, comentou.

A Petrobras Biocombustível possui uma usina esmagadora em Quixadá (CE) e pretende ampliar o número de agricultores familiares piauienses que a abastecem (juntamente com produtores do Ceará e Bahia).

Tributos

Já na terça-feira (24), o governador reúne-se com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os demais governadores do Nordeste, para discutir a proposta do Governo Federal em relação à reforma tributária.

“Ainda não sabemos exatamente o conteúdo dessa proposta e, por isso, vamos lá ouvir o ministro. Mas nosso entendimento é de que deve haver uma redistribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), já que é um imposto sobre o consumo e que hoje fica com o estudo que produz”, afirmou Wilson Martins. A ideia entre os governadores do Nordeste é que 50% do ICMS seja recolhido pelo estado produtor e 50% pelo estado consumidor.

Uma das propostas que deve ser apresentada por Guido Mantega é a redução da alíquota do ICMS dos atuais 12% para até 2% em 2014. Os governadores do Nordeste cobram do Governo Federal alguma forma de compensação para possíveis perdas de arrecadação. Já há setores do Governo Dilma que defendem a execução de grandes obras na região como medida compensatória para os estados mais pobres (não apenas os nordestinos), que poderão perder recursos com a redução da alíquota do ICMS.

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