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Política

Ex-vice-prefeito Francimar Pereira pede prisão domiciliar

Ele é acusado ser o mandante da morte do ex-vereador Emídio Reis.

O ex-vice prefeito de São Julião, José Francimar Pereira, preso há mais de dois anos, pronunciado pela Justiça acusado de ser o mandante do assassinato do ex-vereador Emídio Reis ingressou, através do advogado Virgilio Bacelar de Carvalho, com novo pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Piauí pedindo que lhe seja concedida prisão domiciliar pois está sofrendo de “avançado quadro de depressão” em decorrência da ação penal que responde e da prisão a qual é submetido.
Imagem: DivulgaçãoJosé Francimar Pereira(Imagem:Divulgação)José Francimar Pereira
O advogado argumenta que o quadro depressivo advém da predisposição que a família hereditariamente sofre quando se encontra em uma situação vexatória e que até mesmo uma sobrinha estaria sofrendo de depressão por conta da acusação e prisão do tio. O habeas corpus foi impetrado na quinta-feira, 19 de novembro de 2015, e tem como relator o desembargador Pedro de Alcântara Macedo.

Ex-vice-prefeito indicou a irmã para ser Coordenadora de Finanças da Prefeitura


José Francimar Pereira mostra que é forte junto ao prefeito interino Francisco de Assis Brito (PSD). A irmã de Francimar, Maria Lucilene Pereira, acaba de ser nomeada para o cargo de Coordenadora de Finanças da Prefeitura de São Julião.
Imagem: DivulgaçãoIrmã de José Francimar Pereira é nomeada Coordenadora de Finanças da Prefeitura de São Julião(Imagem:Divulgação)Irmã de José Francimar Pereira é nomeada Coordenadora de Finanças da Prefeitura de São Julião

Entenda o caso

O corpo do ex-vereador Emídio Reis da Rocha foi encontrado por um vaqueiro, no dia 5 de fevereiro de 2013, na localidade Lagedo Preto, município de Pio IX. Emídio Reis foi assassinado porque ameaçava a estabilidade do grupo político liderado pelo então prefeito Zé Neci (PT) e seu vice, José Francimar Pereira (PP). Logo após as eleições de 2012, a vítima protocolou denúncias contra os gestores na Justiça Eleitoral, Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público Federal. Essas ações, se procedentes, poderiam custar os mandatos de Zé Neci e Francimar.
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