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Política

Governo do Piauí prepara comemorações da Batalha do Jenipapo

A Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho Jenipapo, em Campo Maior, a 82 quilômetros ao Norte de Teresina.

A programação comemorativa aos 186 anos da Batalha do Jenipapo, no próximo dia 13 de março, em Campo Maior, será aberta com uma missa na Catedral de Santo Antônio, no centro da cidade, celebrada por Dom Eduardo Zielski, bispo da diocese local.

Segundo o diretor de Ação Cultural da Fundação Cultural do Piauí (Fundac), Chagas Vale, depois da missa a programação segue com solenidades no Monumento aos Heróis do Jenipapo, à margem da BR 343, local onde aconteceu a principal batalha nas lutas pela independência do Brasil e fica localizado o cemitério que guarda os restos mortais dos combatentes mortos na luta.

No monumento, a programação será aberta com um desfile de tropas do Exército, que deu o nome de Heróis do Jenipapo ao seu Batalhão de Engenharia e Construção em Teresina, o 2º BEC. Logo depois, o governador Wellington Dias irá condecorar personalidades com a medalha da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí, a mais importante comenda do Estado. A encenação da peça Batalha do Jenipapo, por um grupo de atores piauienses, vai encerrar a programação.

História - O governador Wellington Dias defende que a História do Brasil seja reescrita, para incluir a participação do Piauí nas lutas pela independência do país, por entender que a Batalha do Jenipapo garantiu tanto a unidade como nossa dimensão continental.

A Batalha do Jenipapo ocorreu às margens do riacho Jenipapo, em Campo Maior, a 82 quilômetros ao Norte de Teresina, no dia 13 de março de 1823, e é considerada pelos historiadores como decisiva para a independência do Brasil. A batalha reuniu, de um mesmo lado, piauienses, maranhenses e cearenses contra as tropas do major português João José da Cunha Fidié, encarregadas de manter o Norte do Brasil fiel a Portugal.

Os brasileiros lutaram com instrumentos simples e não tinham experiência de guerra. Mesmo perdendo a batalha, fizeram com que Fidié - oficial português que já havia lutado contra Napoleão Bonaparte na Europa - desviasse o destino das tropas, que seguiram para União e depois para Caxias, no Maranhão, onde foram cercadas e presas.

Para os historiadores, se Fidié tivesse seguido para Oeiras, a capital da província, dificilmente teria encontrado resistência em seu caminho e provavelmente cumpriria seu objetivo de manter a região ligada a Portugal.

 

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