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Teresina - Piauí

Greco prende candidatos por tentativa de fraude ao concurso da PM

"Foi feita uma revista aleatória nas salas de aula, pegamos dois candidatos por amostragem, e em duas das salas a gente encontrou candidatos com celular", disse Genival Vilela.

Dois candidatos que pretendiam participar da prova do concurso da Polícia Militar do Piauí, no campus Poeta Torquato Neto, da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), foram presos por volta das 08h50 deste domingo por policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), após serem flagrados portando aparelhos celulares nos locais de prova.

  • Foto: Thais Souza/ GP1Delegado Genival Vilela e Riedel BatistaDelegado Genival Vilela e Riedel Batista

Em entrevista ao GP1, o delegado Genival Vilela, informou que os candidatos foram presos por tentativa de fraude ao certame público. “Eles foram encontrados, durante uma revista logo antes de iniciar a prova, com celulares. Foi feita uma revista aleatória nas salas de aula, pegamos dois candidatos por amostragem, e em duas das salas a gente encontrou candidatos com celular. Dois candidatos presos, cada um com um celular”, disse.

O delegado informou também que eles foram retirados de dentro das salas antes do início da prova.

  • Foto: Rafael Galvão/GP1Movimentação em local de prova da PM-PIMovimentação em local de prova da PM-PI

Fiscalização

Quatro candidatos do concurso da Polícia Militar do Piauí foram expulsos da Universidade Estadual do Piauí, no bairro Pirajá, zona norte de Teresina, depois que pularam o muro da instituição para tentar realizar a prova da primeira fase do certame, organizado pelo Nucepe.

Fraude

A prova referente a primeira etapa do concurso foi anulada no dia seguinte da aplicação, em 21 de maio, após o vazamento da prova de português. No dia do concurso, 12 pessoas foram conduzidas ao Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e autuadas em flagrante, com gabaritos e informações das provas.

Quase dois meses após a fraude, a Polícia Civil do Piauí, através do Greco, prendeu um segurança de um shopping da Capital, apontado como a pessoa que teve acesso à prova de português, responsável também por divulgar e vendê-la por R$ 2.000,00.

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