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Grupo de italianos é recebido pelo governador do PI

Liderados por um padre, o grupo visitou o Ceará e o Maranhão e agora o Piauí.

Um grupo de 26 italianos foi recebido, nesta segunda-feira, 30, pelo governador Wellington Dias, no Palácio de Karnak. Os italianos mostraram suas impressões sobre o passeio ao Piauí e falaram do roteiro que pretendem cumprir até sexta-feira, 3 de agosto, quando termina a visita ao Delta do Parnaíba e Barra Grande.Wellington Dias ressaltou as parcerias que o Piauí tem com a Itália e disse que o povo italiano tem simpatia pelo Brasil, principalmente pelo Piauí. Ele destacou o resultado de convênios firmados entre Itália e Brasil.O governador também falou ao grupo que a Itália adotou a região da Serra da Capivara para trabalhar. Citou os investimentos feitos por empresários daquele país no Piauí, bem como da proposta da Infraero em instalar uma base de carga em Verona, na Itália, que, por sua vez, também tem interesse em realizar o mesmo projeto na América Latina, precisamente em Parnaíba.O governador informou sobre a produção de mel, soja, dos investimentos nas áreas social, turística, mineração e da educação. Durante a audiência, ele revelou que pretende, ainda este ano, ir até a França, Espanha e Itália, em viagem de trabalho.Liderados pelo padre Jorge Costa, que dirigiu a Paróquia do Parque Piauí, o grupo visitou o Ceará e o Maranhão, vindo agora para o Piauí, onde a comitiva se dividiu em três grupos. Um dos grupos passou oito dias nos assentamentos Passagem Santo Antônio e Recanto Santo Antonio. Outro grupo ficou em Teresina, conhecendo a realidade da periferia, especialmente das vilas São José e Parque Antarctica.Segundo o padre Jorge Costa, o grupo vinha se preparando há oito meses para a viagem. "Viemos aqui para entender, estudar e escutar o povo, sobretudo os que não são ouvidos", disse.A experiência foi positiva para o grupo. O eletricista Fabio Trentin revelou que ficou impressionado com a hospitalidade do povo brasileiro. Em sua primeira viagem ao País, ele disse que o povo é aberto, simples, verdadeiro, trabalhador e tem os olhos no coração. "Foi uma experiência enriquecedora", afirmou, acrescentando que os italianos têm muita dificuldade em aceitar e abrir as portas para pessoas desconhecidas.O estudante André Bertocini, que pretende fazer faculdade de engenharia, também revelou que ficou admirado com a forma de relacionamento dos brasileiros com a natureza e disse que viver na simplicidade é muito melhor que as inquietações da cidade grande. "É qualidade de vida", disse.Pamela Lorenze, formada em ciências da educação, esteve em Zé Doca e São Luís, no Maranhão, e disse que ficou feliz com a boa acolhida. Segundo ela, as expectativas foram superadas. Ela e a amiga Frederica Leoni revelaram que já imaginavam chegar ao Brasil e encontrar um povo alegre e hospitaleiro. A surpresa maior para as duas foi ver o desenvolvimento das cidades, principalmente de Teresina.O grupo é formado por estudantes, empresários e funcionários públicos. Todos vieram ao Brasil para conhecer a realidade local e prometem voltar, como é o caso da estudante Marta Franchetti, que pretende trabalhar como fisioterapeuta voluntária.

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