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Gustavo Neiva: Wellington quer fazer servidor de bode expiatório

O deputado disse ainda que os servidores públicos são vítimas do “desgoverno” de Wellington Dias e sugeriu que o governador escute as categorias que podem sair prejudicadas com a proposta.

O deputado Gustavo Neiva (PSB) juntamente com os demais deputados da oposição se reuniram nesta segunda-feira (9) com o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Sebastião Ribeiro Martins e com a relatora do processo acerca da suspensão da votação da Reforma da Previdência, desembargadora Eulália Maria.

Neiva disse que foi explicar porque a oposição quer a retirada do regime de urgência da tramitação e acusou o governador Wellington Dias (PT) de fazer o servidor público de “bode expiatório”.

  • Foto: Alef Leão/GP1Gustavo NeivaGustavo Neiva

“Fomos explicar o que todo mundo sabe. É uma reforma muito gravosa, é uma reforma que vai atingir 100 mil pessoas diretamente e cerca de 500 mil pessoas indiretamente e que não pode ser feito a toque de caixa. Menos de uma semana, sem prazo para discussão, sem prazo para debate, sem ouvir as categorias que vão ser mais afetadas”, disse.

O deputado disse ainda que os servidores públicos são vítimas do “desgoverno” de Wellington Dias e sugeriu que o governador escute as categorias que podem sair prejudicadas com a proposta.

“O Governo Wellington Dias não pode utilizar o servidor público do nosso estado como bode expiatório, como culpado da situação caótica por qual atravessa o estado do Piauí. Pelo contrário, servidores públicos são vítimas desse desgoverno, desse governo que não tem planejamento, que não tem atitude, que não corta da própria carne e quer debitar dos servidores a conta desse desgoverno. O governo tem que abrir negociação com as categorias, ouvir as sugestões, conversar”, continuou.

O parlamentar citou ainda que outros estados comandados por petistas, como a Bahia e o Ceará, não enviaram ainda mensagens sobre a reforma para as Assembleias Legislativas e chamou de mentira a justificativa para urgência da matéria.

“Todos os estados da federação estão se dando prazo da discussão, esse argumento de que o governo tem que se adaptar a reforma federal, é mentira. O Piauí já se adaptou. Foi o Wellington Dias que ensinou o Bolsonaro a alíquota de 14% porque 14% já praticamos desde 2016. A criação da Previdência Complementar o Piauí já criou. A reforma do Piauí é muito mais gravosa, afeta muito mais os servidores públicos que a reforma federal”, finalizou.

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