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Homem de 57 anos mata filha, baleia outra e se mata por não aceitar separação dele com a esposa

Os tiros atingiram um braço e uma das pernas de Lizandra que foi levada para o Hospital da Restauração, no Derby, em Recife, onde se encontra internada.

Imagem: Clemilsom CamposClique para ampliarParentes da família envolvida na tragédia chegam ao local e conversam com policiais(Imagem:Clemilsom Campos)Parentes da família envolvida na tragédia chegam ao local e conversam com policiais
Uma tragédia foi registrada no início da noite de ontem (19 de fevereiro de 2011), na cidade de Recife-PE, onde Acir de Oliveira Correia, 57 anos, por não aceitar a separação dele com a esposa, fez a família de refém e acabou matando a tiros uma filha casada mãe de dois filhos e baleando a outra identificada por Lizandra Gomes Pereira, 28 anos, e em seguida, se matou com um tiro na nuca.

A tragédia que abalou Recife ocorreu na Rua Frederico, no Bairro da Encruzilhada, na Zona Norte da Capital Pernambucana. Acir Correia fez as duas filhas reféns, no final da tarde de ontem (19), após uma discussão, exatamente, por causa da separação dele com a esposa. A Polícia Militar foi chamada ao local e ainda chegou a fazer contato com Acir que teria dito que só se entregaria após ver a esposa e a filha pela última vez. Mesmo depois de atingida com cinco tiros disparados pelo pai Acir Correia, Lizandra Gomes Pereira conseguir fugir da casa e ser socorrida pela Polícia.

Os tiros atingiram um braço e uma das pernas de Lizandra que foi levada para o Hospital da Restauração, no Derby, em Recife, onde se encontra internada. Policiais invadiram a casa depois dos disparos e já encontraram baleados outra filha de Acir e ele, que ainda foram levados para o Hospital da Restauração, mas acabaram morrendo e os seus corpos foram encaminhados ao IML de Recife, onde foram submetidos a exames e depois liberados para os familiares.Três ambulâncias do Corpo de Bombeiros e 20 homens do 13º Batalhão da PM de Recife e da Companhia de Operações Especiais (CIOE) participaram da operação. Lizandra quando conseguiu sair de dentro da residência já baleada contou aos policiais que a sua mãe e uma irmã já teriam sido mortas pelo pai dela Acir, mas depois, a informação de que a mãe estava no local foi negada. Por volta das 20h05min de deste sábado (19), duas mulheres chegaram ao local da tragédia, dizendo serem irmã e sobrinha de Acir e chegaram a se oferecer para ajudar à Polícia nas negociações, mas não houve êxito.

Vizinhos relataram no local terem ouvido cerca de dez tiros. Eles falaram ainda em crime passional. Diziam que Acir não aceitava a separação dele com a esposa, mas não sabiam precisar há quanto tempo isso havia acontecido. Outra versão é de que Acir vivia em casa com a família e estava sofrendo de depressão. Na rua onde ocorreu a tragédia moram famílias de classe média, e de acordo com vizinhos, no local de nº 63 existem três casas, sendo uma aonde viviam Acir, a mulher e uma filha; na outra casa mora o sogro de Acir e na terceira casa, a filha casada que foi morta pelo pai Acir, o marido dela e os dois filhos do casal, sendo um bebê e uma criança de dois anos de idade. Vizinhos relatam ainda que o clima na família, antes dessa tragédia, era aparentemente de tranqüilidade.

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