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Economia e Negócios

IPCA para 2018 passa de 4,09% para 4,28%, prevê Relatório Focus

A projeção para o índice em 2019 foi de 4,11% para 4,18%. Quatro semanas atrás, estava em 4,12%. 

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - de 2018 e 2019. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 24, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano passou de alta de 4,09% para elevação de 4,28%. Há um mês, estava em 4,17%. A projeção para o índice em 2019 foi de 4,11% para 4,18%. Quatro semanas atrás, estava em 4,12%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2020, que seguiu em 4,00%. No caso de 2021, a expectativa foi de 3,92% para 3,97%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 4,00% e 3,92%, nesta ordem.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Consumidores na Nova CeasaConsumidores na Nova Ceasa

A projeção dos economistas para a inflação em 2018 está dentro da meta deste ano, cujo centro é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%). No caso de 2020, a meta é de 4,00%, com margem de 1,5 ponto (de 2,5% a 5,5%). Já a meta de 2021 é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

Em 6 de setembro, o Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE) anunciou deflação de 0,09% em agosto. Com isso, a inflação no ano até agosto atingiu 2,83%. Em 12 meses, o IPCA subiu 3,64%. No dia 21, o IBGE informou que o IPCA-15 de setembro teve alta de 0,09%.

No Focus, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2018 foi de 4,17% para 4,38%. Para 2019, a estimativa do Top 5 seguiu em 4,10%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 4,17% e 4,20%, respectivamente.

No caso de 2020, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 4,00%, valor igual ao verificado há um mês. A projeção para 2021 no Top 5 seguiu em 3,75%, também igual ao visto um mês atrás.

Projeção nos últimos 5 dias

A projeção mediana para o IPCA 2018 atualizada com base nos últimos cinco dias úteis passou de 4,19% para 4,32%. Houve 96 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 4,16%.

No caso de 2019, a projeção do IPCA dos últimos cinco dias úteis seguiu em 4,19%. Há um mês, estava em 4,10%.

As projeções do IPCA que consideram apenas os últimos cinco dias úteis são uma das novidades do novo formato do Focus. As estimativas gerais do IPCA, que seguem fazendo parte do Focus, levam em conta os últimos 30 dias. Conforme o BC, a intenção de divulgar projeções com base nos últimos dias úteis é mostrar um retrato mais tempestivo do indicador de inflação.

Setembro

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para a inflação em setembro de 2018, de 0,25% para 0,40%. Para outubro, a projeção do Focus foi de 0,31% para 0,35% e, para novembro, permaneceu em 0,30%. Há um mês, os porcentuais eram de 0,30% para ambos os meses.

No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,90% para 4,04% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,70%.

Preços administrados

O Relatório Focus indicou alteração na projeção para os preços administrados em 2018. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano passou de alta de 7,30% para elevação de 7,50%. Para 2019, a mediana seguiu com elevação de 4,80%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 7,20% para os preços administrados neste ano e elevação de 4,80% no próximo ano.

As projeções atuais do BC para os preços administrados, no cenário de mercado, indicam elevações de 7,2% em 2018 e 4,6% em 2019. Estes porcentuais foram informados no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), em junho.

IGP-M

O relatório do BC mostrou, ainda, que a mediana das projeções do IGP-M de 2018 passou de +8,71% para +8,86%. Há um mês, estava em +7,89%. No caso de 2019, o IGP-M projetado foi de +4,50% para 4,49%, igual ao verificado quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

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