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João Henrique quer levar o mel do PI para o mercado internacional

"Tive uma reunião com a Associação Industrial de lá e quero levar o mel produzido em Picos para introduzi-lo no mercado comum europeu. Deverei levar em breve, uma delegação dos apicultores de

O presidente do Conselho Nacional do Sesi (SESI/CN), João Henrique de Almeida Sousa, tem trabalho para abrir as portas do mercado internacional para o mel produzido no Piauí. Na semana passada, ele esteve reunido com representantes da Associação Industrial da Guiana Francesa para debater o assunto.

De acordo com João Henrique, em breve, uma delegação formada por apicultores da cidade de Picos (PI), será levada a Guiana para uma conversa com representantes franceses.

“Eu tive uma reunião com a Associação Industrial de lá e quero levar o mel produzido em Picos para introduzi-lo no mercado comum europeu. Deverei levar em breve, uma delegação dos apicultores de Picos para uma conversa com eles lá na Guiana. Minha ideia é que depois possamos ter uma abertura de produção de mel piauiense na Guiana. Passou nos testes de lá, a gente ganha o mundo”, ressaltou ele ao GP1.

Em julho de 2017, a convite de João Henrique, o presidente da Associação Nacional dos Apicultores da França, Thierry Durosselle, esteve em missão no Piauí e em abril, ele retornará ao Estado. “Ele está voltando ao Piauí em abril para uma segunda etapa”, adiantou.

  • Foto: Divulgação/AscomJoão Henrique quer levar o mel do PI para o mercado internacional europeuJoão Henrique quer levar o mel do PI para o mercado internacional europeu

Missão

João Henrique também chefiou uma delegação internacional para Guiana Francesa, com as presenças da secretária Nacional de Política para Mulheres, Fátima Pelaes, da deputada estadual do Amapá, Edna Auzuer (PSD), além de outras autoridades. Na capital Caiena, a comitiva foi recebida pela consulesa brasileira Vera Campetti.

“A Guiana tem uma população de 280 mil habitantes e temos o consulado do Brasil e desses 280 mil, 60 mil são brasileiros. Calculamos que existe cerca de 20 mil brasileiros não regularizados. Por isso, montamos através do Sesi, um treinamento desse pessoal para que eles possam ficar aptos ao mercado de trabalho. Enquanto os legalizados têm salário de mil euros os que não são, ganham a metade disso. Os que estão lá de forma ilegal acabam sendo explorados”, lamentou.

O presidente do Conselho Nacional do Sesi, também se reuniu, nas dependências da Universidade da Guiana, com o presidente da instituição, Antoine Primerose e com a diretora do Instituto Universitário de Educação Profissional, Cristiane Harridas. Um Termo de Acordo de Cooperação prevê intercâmbio entre o Brasil e a Guiana Francesa nas áreas Cultural, Educacional e de Serviços.

“Na audiência que tivemos com o reitor da Universidade, a secretária nacional dos Direitos da Mulher Fátima Pelaiz foi para fazer uma ação para implementar um trabalho específico para as mulheres, como a legalização e um trabalho assistencial para as brasileiras que residem na Guiana Francesa”, pontuou João Henrique.

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