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Política

Joice Hasselmann diz que Jair Bolsonaro age como um vereador

“Quando essa pequenez acontece, fico entristecida. Se Bolsonaro não consegue botar ordem nos filhos, é um problema. Se compactua, o problema é maior ainda”, também criticou Joice.

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao Correio Braziliense neste domingo (24) Joice disse que Bolsonaro “é o homem mais importante do país, mas às vezes tem agido como se fosse um vereador”.

Hasselmann rompeu com Bolsonaro há cerca de um mês. O presidente, que rompeu com o partido que o elegeu, está em processo de criação de uma nova sigla, o Aliança Pelo Brasil, que será representado pelo número 38.

“Ele é o homem mais importante do país. Mas, às vezes, tem agido como se fosse um vereador. Quando pega o telefone para dizer ao deputado: ‘vem aqui que vou te dar um carguinho para você votar no meu filho na lista de líderes’, apequena o cargo. Caramba! Negociar o cargo de líder de um partido, uma coisa pequena para um presidente da República eleito com 57 milhões de votos”, disparou a antiga aliada.

Joice ainda criticou a falta de pulso de Jair Bolsonaro com os filhos. “Quando essa pequenez acontece, fico entristecida. Se Bolsonaro não consegue botar ordem nos filhos, é um problema. Se compactua, o problema é maior ainda”, continuou.

PSL Nutella e Raiz

Joice dividiu o PSL em Nutella e Raiz. Segundo a deputada, “os Nutella não concordam com divergência, não gostam muito do processo democrático, mas gostam da imposição. O grupo que é PSL de verdade optou pela democracia. Não pode haver ditadura interna dentro do partido, que é o que se tentou fazer, inclusive com a troca do líder”.

“Para o PSL raiz, seria uma bênção que alguns saíssem. Há pessoas fazendo campanha para outro partido dentro do PSL. O próprio líder, o deputado Eduardo Bolsonaro, faz campanha. Isso é uma indignidade. Se está descontente, vá embora. Dizem que o problema é a regra eleitoral e, sim, ela existe porque o país é uma democracia. Senão, vira ditadura. Não há que se falar em “onda Bolsonaro”. Eu tive mais de um milhão de votos. Os outros também tiveram seus votos. Nós ajudamos o presidente a se eleger”, concluiu.

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