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Teresina - Piauí

Juíza nega liberdade a acusado de assassinar ex-sogro em Teresina

A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal considerou que a liberdade do acusado pode apresentar evidente risco a ordem pública, pois ele realizou o crime de forma brutal.

A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, negou o pedido de revogação feito pela defesa de Jonadabe Carvalho Pessoa, acusado de assassinar seu ex-sogro com uma paulada na cabeça. A vítima trabalhava como garçom no Iate Clube de Teresina e no Atlantic City. A decisão é do dia 15 de janeiro.

Nos autos, a magistrada considerou que a liberdade do acusado pode apresentar evidente risco a ordem pública, pois ele realizou o crime de forma brutal. Ele atingiu a vítima com uma paulada na cabeça e pedradas.

“O caso em tela, é evidente que a liberdade do acusado representa risco à ordem pública, notadamente porque é pessoa de acentuada periculosidade ao meio social. Periculosidade esta evidenciada pelo modus operandi empregado no cometimento do delito - dissimulação e diversidade de golpes desferidos contra a vítima quando arremessou contra a mesma, pedras e só sessou a conduta quando teve a certeza de que tinha atingido o objetivo almejado”, destacou.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Jonadabe Carvalho PessoaJonadabe Carvalho Pessoa

Ainda conforme a juíza, se encontram os requisitos necessários para que Jonadabe continue em prisão preventiva. “Portanto, presentes estão os requisitos autorizadores do decreto da prisão preventiva, aos quais ainda são acrescidos de indícios de materialidade e autoria da prática do delito, notadamente, quando as circunstâncias em que se deram os fatos caracterizam o periculum libertatis, de modo a recomendar a manutenção da sua segregação cautelar, eis que, a gravidade em concreto da conduta em tese praticada pelo acusado e o modus operandi empregado no seu cometimento, recomendam a manutenção da prisão preventiva”, ressaltou.

Prisão

Jonadabe Carvalho Pessoa foi preso no dia 23 de setembro, acusado de assassinar Geraldo Gomes Teixeira, de 50 anos, no Povoado Nova Cajaíba, na zona rural leste de Teresina. A vítima trabalhava como garçom no Iate Clube de Teresina e no Atlantic City.

Conforme o sargento Cândido, o acusado é ex-genro da vítima, que foi atingida com uma paulada na cabeça. Segundo populares, os dois possuíam uma rixa e o acusado realizava ameaças contra a vítima.

Ameaças

Glória Maria, filha do garçom Geraldo Gomes Teixeira, 50 anos, assassinado Povoado Nova Cajaíba, relatou com tristeza que seu pai já vinha sofrendo ameaças do acusado devido a uma dívida financeira.

“Ele estava chegando do serviço, meu pai estava abrindo o portão, foi quando ele deu uma paulada na cabeça do meu pai e ele já caiu inconsciente, aí ele terminou de matar meu pai e não tinha ninguém por perto. O meu pai estava devendo um dinheiro para ele, não sei quanto é, ele ainda roubou o celular do meu pai, os documentos, a bolsa dele e levou tudo. Ele vivia dizendo direto: ‘eu vou te matar veaco (sic)’, ele vivia dizendo que ia matar o meu pai. Ele dizia isso para todo mundo, ele dizia no bar, que ia matar o meu pai”. relatou.

Entenda o caso

Geraldo Gomes Teixeira, de 50 anos, foi assassinado no Povoado Nova Cajaíba, na zona rural leste de Teresina. Segundo o tenente-coronel Galvão, a guarnição foi acionada por volta de 5h do dia 23 de setembro.

A Polícia Militar isolou o local do crime. O Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado para fazer a remoção do corpo da vítima. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), passou a investigar o caso.

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