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Teresina - Piauí

Mãe e filha são presas durante Operação Águas de Março em Teresina

As duas mulheres foram capturadas no bairro Cerâmica Cil, zona sul da Capital. Elas já havia sido presas, anteriormente, pela DEPRE em 2015.

Oito mulheres foram presas durante Operação Águas de Março, deflagrada nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (29) nos municípios de Teresina, Joaquim Pires e Timon – MA. O coordenador da Divisão de Capturas da Polícia Civil do Piauí, delegado William Moraes, informou que dentre as presas estão Sandra Maria da Silva e Michele Theyla Silva Oliveira, que são respectivamente mãe e filha.

As duas mulheres foram capturadas no bairro Cerâmica Cil, zona sul da Capital. O delegado Wiliam Moraes ainda destacou que elas obtiveram a mesma condenação e que já haviam sido presas pela Delegacia Especializada de Prevenção e Repressão à Entorpecentes (DEPRE) no ano de 2015.

  • Foto: Divulgação/Polícia CivilSandra Maria e Michel TheylaSandra Maria e Michele Theyla

“A própria mãe, que já estava na organização criminosa, inseriu a sua filha nessa atividade, o que é bastante grave. Ambas foram condenadas por sete anos e dois meses por tráfico de drogas e associação criminosa”, explicou.

  • Foto: Brunno Suênio/GP1Coordenador da Dicap, Willame MoraesCoordenador da Dicap, Willame Moraes

Ao todo, seis mandados de prisão foram cumpridos em Teresina, um em Joaquim Pires e outro em Timon – MA. Além da Dicap, a 18º Delegacia Regional de Polícia Civil do Maranhão participou da ação policial.

Águas de Março

O coordenador da Dicap também revelou o motivo pelo qual a operação foi denominada como ‘Águas de Março’. A ideia e fazer alusão a uma música que leva o mesmo o nome e fala sobre o encerramento de um ciclo. Para o delegado William Moraes, a prisão dessas mulheres finaliza uma etapa das práticas criminosas cometidas por elas.

“Na verdade, a denominação da operação faz alusão a uma música bastante conhecida aonde, na sua narrativa, ela encerra um ciclo, que no caso é o verão. No caso dessa operação, a Águas de Março encerra um ciclo, uma etapa, que são as atividades criminosas dessas mulheres. Mas também, por conta do mês internacional da mulher, nós chamamos a atenção da sociedade porque a mulher, hoje, não tem mais um papel de coadjuvante. Ela, na verdade, está como ator principal. Nós temos mulheres que comandam organizações criminosas, que estão no ápice da pirâmide”, explicou.

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