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Marqueteiro diz que Cabral indicou ‘mesada’ a 11 pessoas no Rio

Segundo Renato, entre os anos 2007 e 2008, o então secretário de governo de Cabral, Wilson Carlos, disse que havia a necessidade de abastecer o caixa paralelo do governo.

O marqueteiro Renato Pereira, que foi responsável por várias campanhas eleitorais do PMDB do Rio de Janeiro nos últimos anos, disse, em delação, que pagou mesada a pelo menos 11 pessoas, por ordem do ex-governador Sérgio Cabral.

Segundo Renato, entre os anos 2007 e 2008, o então secretário de governo de Cabral, Wilson Carlos, disse que havia a necessidade de abastecer o caixa paralelo do governo, apelidado por Wilson de “Movimento Social”. Ele disse que no início foi definido que a quantia seria entre R$ 1 milhão e R$ 1,2 milhão por ano, paga em espécie e entregue por ele a Carlos Miranda, que é apontado pelas investigações do Ministério Público Federal como operador financeiro do ex-governador.

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De acordo com informações do G1, toda essa quantia, de R$ 1 milhão a R$ 1,2 milhão por ano tinha um destino. Segundo o marqueteiro, Sérgio Cabral exigia que fossem pagas mesadas a pessoas indicadas por ele. O delator entregou à Procuradoria Geral da República uma lista com 11 nomes ligados à gestão do ex-governador.

Um dos nomes é o do então subsecretário de Comunicação do Governo do Rio, Ricardo Cota. Outro nome é o do irão do ex-governador, Maurício Cabral. O braço-direito de Cabral, Wilson Carlos, também teria recebido mesadas, além do então subsecretário de eventos da secretaria de Comunicação, Francisco de Assis Neto, o Kiko, da ex-secretária pessoal do ex-governador Anthony Garotinho, chamada Ana Paula, de Hudson Carvalho, ex-assessor de Cabral, do cineasta Dodô Brandão, do fotógrafo Ricardo Stuckert e o cineasta Roberto Berliner.

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