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MEC aciona PF após suspeita de sabotagem nos sistemas do ProUni e do Fies

Prazo para se inscrever nos programas deverão ser prorrogados em virtude das falhas apresentadas nas plataformas.

Os prazos de inscrição no Programa Universidade para Todos (ProUni) e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) deverão ser prorrogados em virtude de falhas no sistema. O Ministério da Educação (MEC) informou que as plataformas têm apresentado atrasos e intermitências nos últimos dias. A pasta suspeita de invasão. Na manhã desta quinta-feira, 8, o MEC comunicou o fato à Polícia Federal, que deverá conduzir investigações. "Há indícios de sabotagem", afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

De acordo com a pasta, as interrupções foram constatadas há alguns dias e atingiram também o Sistema Presença, que é requisito para o Bolsa Família. Para este último, contudo, não está prevista, por enquanto, a possibilidade de extensão de prazo.

O ProUni está com inscrições abertas para bolsas remanescentes do programa. As datas inicialmente previstas eram de 16 de agosto para quem ainda não está matriculado; e 30 de setembro, para aqueles que já estão na instituição.

A extensão do prazo, de acordo com o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, será proporcional à interrupção do sistema. Weintraub informou que a população não será afetada.

O material que indicaria a invasão do sistema do MEC foi coletado nesta semana. A pasta qualificou como "robustos" os indícios de sabotagem. O superintentedente da Polícia Federal no Distrito Federal, Marcio Nunes, afirmou que o material a ser analisado ainda não foi enviado formalmente.

Weintraub sobre cortes orçamentários: 'Nada vai ser afetado'

Weintraub garantiu que, apesar do contingenciamento de recursos do MEC, a área não terá problemas. "Nada vai ser afetado, a gente está administrando uma situação de crise deixada por governo passado. Nenhum serviço será atingido."

O MEC determinou o bloqueio de R$ 348,4 milhões para ações com livros didáticos, para atender ao novo contingenciamento na pasta fixado pelo governo, no valor de R$ 1,44 bilhão. O secretário executivo da pasta, Antonio Paulo Vogel, disse que a medida não trará reflexos imediatos ao programa, uma vez que os livros já foram adquiridos. E que a expectativa é de que recursos sejam desbloqueados ao longo do ano, o que permitirá retornar as atividades.

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