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Castelo do Piauí - Piauí

Mentor do estupro coletivo de Castelo do Piauí será julgado amanhã

A sessão será presidida pelo juiz Leonardo Brasileiro. O promotor de Justiça do caso é Cesário Cavalcante.

Acontece, na manhã desta terça-feira (27), às 9 horas, o julgamento de Adão José Silva Souza, mentor do estupro coletivo de quatro adolescentes, em Castelo do Piauí, no ano de 2015. Ele será julgado pelo Tribunal Popular do Júri, no fórum da cidade. O crime completa três anos em maio.

Segundo informações repassadas pelo soldado Mota da Polícia Militar de Castelo do Piauí, um forte esquema de segurança foi montado para que o julgamento possa acontecer sem transtornos. “Além dos policias de Castelo, também virão homens de São Miguel do Tapuio e Campo Maior, para dar esse reforço a segurança, já existe todo um plano policiamento montado”, informou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1AdãoAdão

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Ainda de acordo com o soldado Mota, Adão José que está recolhido na Penitenciária de Altos, irá para Castelo do Piauí somente próximo ao horário da audiência para evitar tumulto. “Ele vem de Altos pra cá, mas só na hora do julgamento para não ter muito tumulto. O aparato de segurança já foi todo estudado pela equipe técnica do 15º Batalhão, estamos preparados”, assegurou.

A sessão será presidida pelo juiz Leonardo Brasileiro. O promotor de Justiça do caso é Cesário Cavalcante. Adão que sempre alegou inocência será defendido por um defensor público.

Relembre o caso

No dia 27 de maio de 2015, quatro adolescentes estavam nas proximidades do morro do Garrote, no município de Castelo do Piauí, para tirar fotos para um trabalho da escola. Adão José de Sousa, de 40 anos, e mais quatro menores, amarraram, espancaram e estupraram as garotas e depois as jogaram de cima do morro de 10 metros de altura.

Adão foi preso e os menores apreendidos. As meninas foram internadas no HUT, mas Danielly acabou não reagindo ao tratamento e faleceu no dia 7 de junho. Os meninos foram condenados à pena máxima estabelecida no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) de três anos de internação no CEM (Centro Educacional Masculino). Um dos menores, Gleisom Vieira da Silva, foi morto pelos companheiros dentro do centro.

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