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Teresina - Piauí

Ministério Público do Piauí aponta falhas no IML de Teresina

MP-PI verificou sujeira nas dependências do prédio, insetos, corpos mal armazenados, infiltrações, equipamentos que não funcionam, extintores de incêndios vencidos, entre outros. 

Divulgação 1 / 6 Situação do IML é precária Situação do IML é precária
Divulgação 2 / 6 Muitas baratas Muitas baratas
Divulgação 3 / 6 IML está abandonado IML está abandonado
Divulgação 4 / 6 IML de Teresina Piauí IML de Teresina Piauí
Divulgação 5 / 6 Extintores vencidos  Extintores vencidos
Divulgação 6 / 6 Equipamentos Equipamentos

O coordenador do Instituto de Medicina Legal de Teresina (IML) e médico-legista, André Biondi Ferraz, revelou durante entrevista ao GP1, na tarde dessa terça-feira (27), que ele está trabalhando junto com a Secretaria de Segurança Pública do Estado para sanar os problemas que foram constatados pelo o Ministério Público, com intuito de evitar a interdição do órgão.

É que a 30ª Promotoria de Justiça de Teresina solicitou um relatório à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Teresina (SEMAM), que constatou diversos problemas entre os quais: sujeira nas dependências do prédio, insetos, corpos mal armazenados, infiltrações, equipamentos que não funcionam, extintores de incêndios vencidos, entre outros.

Questionado sobre o assunto, André Biondi, coordenador do Instituto de Medicina Legal de Teresina (IML), contou que os problemas existentes fogem da competência administrativa do IML. “O IML não é uma unidade autônoma ordenadora de despesas, não é como um hospital. Eu, na qualidade de diretor, recebo um suprimento de fundo para material de consumo, prestação de serviço, mas eu não tenho autonomia financeira para trocar uma geladeira, por exemplo”, disse.

“O Ministério Público periodicamente nos visita. Foi feita uma vistoria e constataram irregularidades. E nós estamos trabalhando junto a secretaria [de segurança] no sentindo de resolver esses problemas, mas claro que existe todo um processo administrativo em curso que nós devemos respeitar”, explicou o coordenador do IML.

Superlotação nas geladeiras no IML

Após a vistoria, o IML foi notificado a realizar imediatamente o enterro de mais de 30 corpos de indigentes, que estavam superlotando as geladeiras do órgão técnico. “Existe uma situação peculiar em relação a qual compete às despesas funerárias de indigentes. Nem o Estado e nem o Município não estavam assumindo o papel de enterrar. Sei que a Secretaria de Segurança Pública recebe verba para esse fim especifico”, finalizou André.

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