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Economia e Negócios

Ministério Público pode pedir nulidade de concursos do Cefet

Nesta semana o MPF será informado oficialmente dos fatos e deverá solicitar a nulidade.

O delegado Ronaldo Prado, chefe da Delegacia da Polícia Federal, em Caxias (MA), afirmou que todos os objetos apreendidos na residência do funcionário do Centro Federal de Educação Tecnológica - Cefet - Piauí, Sérgio Barros de Sousa, ocorrida durante a "Operação Cola", em Timon (MA), foram encaminhados para a sede da PF em Teresina, como também, o próprio servidor. Ele afirmou que ainda nesta semana, o Ministério Público Federal será informado oficialmente dos fatos e deverá solicitar a nulidade dos concursos fraudados.De acordo com Ronaldo Prado, o material apreendido representam fortes indícios de que houve a fraude e, para completar, a namorada do acusado, Karina de Sousa Leite, uma das beneficiadas com o esquema, confirmou em seu depoimento que Sérgio Barros lhe entregou uma semana antes uma prova do concurso para o preenchimento de vagas na Cefet, sendo aprovada em primeiro lugar, mas que não assumiu porque faltou o diploma do curso de técnico de laboratório.Depois ele foi ouvido e teria confessado a autoria da prática delituosa, não só em relação a esse concurso, mas também no que diz respeito aos vestibulares de 2007/1 e 2008/1, além do concurso feito por aquela instituição de ensino para o preenchimento de vagas - para várias áreas - na prefeitura de Timon.Concurso Timon Com relação a esse concurso, o acusado Sérgio Barros teria ajudado a sua mãe, uma tia e a própria namorada, além de outras pessoas a serem aprovadas e todas elas já foram contratadas.A exemplo do Ministério federal em se tratando de Cefet, por ser òrgão federal, a Polícia Federal irá encaminhar as provas conseguidas para o Ministério Público do Maranhão, isto para que as providências sejam adotadas.

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