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Teresina - Piauí

Moradores denunciam bloqueio de acesso ao bairro São Raimundo

Os populares alegam que o caminho bloqueado é o único possível de se transitar, visto que a outra passagem não é segura suficiente.

LucasDias/GP1 1 / 11 Willame de Sousa, Morador do Bairro Willame de Sousa, Morador do Bairro
LucasDias/GP1 2 / 11 Tentativa de obstruir a passagem dos moradores do Bairro são Raimundo Tentativa de obstruir a passagem dos moradores do Bairro são Raimundo
LucasDias/GP1 3 / 11 Tentativa de obstruir a passagem dos moradores Tentativa de obstruir a passagem dos moradores
LucasDias/GP1 4 / 11 Passagem feita por moradores do bairro Passagem feita por moradores do bairro
LucasDias/GP1 5 / 11 Novo caminho dos moradores Novo caminho dos moradores
LucasDias/GP1 6 / 11 Moradores do Bairro são Raimundo protestando Moradores do Bairro são Raimundo protestando
LucasDias/GP1 7 / 11 Moradora passando por onde estão tentando obstruir Moradora passando por onde estão tentando obstruir
LucasDias/GP1 8 / 11 Morador com dificuldades de passar pelo local Morador com dificuldades de passar pelo local
LucasDias/GP1 9 / 11 Container para tentar obstruir a passagem Container para tentar obstruir a passagem
LucasDias/GP1 10 / 11 Bairro são Raimundo Bairro são Raimundo
LucasDias/GP1 11 / 11 Antonio de Sousa Antonio de Sousa

Os moradores do bairro São Raimundo, situado na zona sudeste de Teresina, estão sendo impedidos de ir e vir para suas casas por conta de um muro que está sendo construído pela Transnordestina.

O GP1 esteve na última terça-feira (16) na comunidade e conversou com alguns populares sobre o caso. Eles alegam que o caminho bloqueado é o único possível de se transitar, visto que a outra passagem não é segura o suficiente, como explicou Willame de Sousa, morador do bairro.

“Isso vem ocorrendo desde janeiro, quando aconteceu a primeira reunião da qual eles estão querendo que seja feito um calçamento na rua em direção a Ponte Anselmo Dias, mas esse caminho é difícil, não tem iluminação, não tem segurança, e o único caminho que tem tudo isso eles fecharam”, comentou.

Willame ainda detalhou todas as tentativas de fechar a passagem e que foram impedidas pela comunidade. “Primeiramente, eles fecharam com o muro, depois fizeram um buraco com uma retroescavadeira e nós tampamos novamente. Então, eles colocaram os vagões e aí viram que não deram certo e a gente acabou abrindo algumas portas. Eles começaram a colocar barro para tentar impedir essa passagem, que também não deu certo, e agora estão tentando fazer um novo buraco mais na frente”, completou.

O novo trecho que os moradores estão sendo obrigador a se deslocar possui cerca de 1 km e 300 m de extensão. O aposentado Antônio de Sousa, que mora na região há 65 anos anos, afirmou também que não concorda com o bloqueio. Ele fez um apelo para que as autoridades tomem medidas cabíveis em relação ao problema. “Sempre teve essa travessia. Aqui era mata virgem, então veio esse projeto e eu já morava aqui. Agora, eles querem impedir a passagem da gente, é a única passagem segura que temos. O outro caminho, além de longe, é perigoso. A gente está lutando para ver se nós conseguimos o nosso direito. Eu peço que eles [autoridades] olhem para esse problema, dê uma força para gente, para que não percamos esse caminho”, concluiu.

Outro lado

Procurada, a assessoria de comunicação da Superintendência de Desenvolvimento Urbano – SDU – da zona sudeste, informou que o local em questão é de responsabilidade da Empresa Transnordestina e que, portanto, não poderia atuar no local.

Ainda assim, o GP1 questionou quais medidas seriam tomadas para que os moradores do bairro pudessem ir e vir na região, que passou a contar apenas com uma estrada vicinal com 1,3km de extensão, até a Avenida José Francisco de Almeida Neto, que dá acesso ao bairro Dirceu. Quanto a isso, a reportagem não obteve resposta até o fechamento da matéria.

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