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Teresina - Piauí

Motoristas e cobradores de ônibus podem deflagrar greve em Teresina

De acordo com Fernando Feijão, as reivindicações da categoria são em relação a pagamentos atrasados, precariedade do sistema de transporte público e longas jornadas de trabalho.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro), confirmou nesta quarta-feira (18), que pode ser deflagrada uma greve de motoristas e cobradores de ônibus do sistema de transporte público de Teresina na próxima semana.

De acordo com o presidente do Sintetro, Fernando Feijão, as reivindicações da categoria são em relação a pagamentos atrasados, precariedade do sistema de transporte público e longas jornadas de trabalho que afetam o funcionamento dos transportes coletivos na Capital.

  • Foto: Lucas Dias/GP1 Fernando FeijãoFernando Feijão

“Nós estamos com o problema da retirada dos ônibus corujões, os empresários alegam que não dá ninguém e prejudica quem precisa. Também estamos na eminência de ficar sem o plano de saúde, sendo que é o trabalhador que paga a maior parte do plano e as empresas não querem arcar com o reajuste. Temos uma frota de ônibus terrível, que causa danos na saúde dos trabalhadores, que estão sendo obrigados a fazer dois turnos de trabalho, sendo que queremos eles distintos, de 7h20min cada um, então a empresa demite, não contrata, para poder economizar e obrigar o trabalho em dois turnos”, informou.

Ainda de acordo com o presidente do Sintetro, caso não sejam feitas negociações sobre a redução da frota de ônibus com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT), a categoria de motoristas e cobradores pode iniciar um movimento de paralisação na próxima semana.

“Nós ainda temos uma diferença de salário para receber de janeiro, as férias que eram pagas em atraso, vinham com o mesmo salário de 2018, então queremos saber das empresas como vamos receber essas diferenças. Ainda vamos negociar com o SETUT sobre a redução da frota, nada impede que façamos paralisações caso não queiram negociações, aí próxima semana já iniciamos o movimento”, ressaltou.

O Sintetro ainda vai marcar as negociações com o SETUT para discutir as demandas e caso não sejam aceitas o teresinense pode sofrer com uma nova paralisação.

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