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OAB do Piauí se une aos movimentos sociais em defesa de Coordenadoria

O Grupo Matizes e a Liga Brasileira de Lésbica já puxavam um movimento para tentar evitar a aprovação da parte da reforma que extingue a Coordenadoria de Direitos Humanos.

Várias organizações da sociedade civil estarão hoje, às 12h, na OAB/PI para uma reunião com o Dr. Sigifroi Moreno, presidente da Ordem. Em pauta, a reforma administrativa do Estado, especialmente a parte que propõe a extinção da Coordenadoria de Direitos Humanos.
Ontem as entidades procuraram o Dr. Sigifroi Moreno, depois que este declarou que a extinção da Coordenadoria é um retrocesso. Antes da manifestação da OAB, o Grupo Matizes e a Liga Brasileira de Lésbica já puxavam um movimento para tentar evitar a aprovação da parte da reforma que extingue a Coordenadoria de Direitos Humanos.

As entidades denunciam que o Piauí está na contramão da história, porque, enquanto em outros Estados se ampliam cada vez mais os órgãos governamentais para promoção de políticas de direitos humanos, no Piauí se quer extinguir o único órgão encarregado dessa política. "Estados como a Bahia, o Maranhão e Pernambuco possuem Secretarias de Direitos Humanos. No Piauí, a postura atrasada e autoritária do atual Governo, relega a política de promoção de direitos humanos a um subtema da política de assistência social", afirma Marinalva Santana, militante do Matizes.

Segundo Anísia Teixeira, da Liga Brasileira de Lésbicas - LBL, o fato de a OAB/PI ter endossado a luta das organizações da sociedade civil pode contribuir enormemente para um desfecho diferente do que hoje se desenha: "A OAB tem um histórico importante na luta pelo fortalecimento da democracia em nosso País. Por isso, uma manifestação dessa instituição tem um peso muito grande.", pontifica a ativista.

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