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Saúde

OMS pede que governos intensifiquem esforços contra novo coronavírus

O vírus que surgiu em dezembro na China central infectou mais de 67 mil pessoas em todo o mundo e matou pelo menos 1.526 pacientes, a vasta maioria na China.
Por Estadão Conteúdo

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu aos governos que intensifiquem seus esforços para se preparar para o coronavírus e disse que "é impossível prever que direção essa epidemia tomará". O representante afirmou neste sábado, em uma reunião de líderes internacionais de política externa e segurança, que um fator encorajador é que ainda não ocorreu transmissão generalizada do vírus fora da China.

"As medidas tomadas pela China para conter o surto na sua fonte parecem ter ganhado tempo para o mundo", disse Tedros, na Conferência de Segurança de Munique. "Estamos encorajados pelo fato de que uma equipe internacional de especialistas está agora no local trabalhando em estreita colaboração com os colegas chineses para entender o surto."

Mas Tedros afirmou que a agência está preocupada com o aumento contínuo do número de casos na China e com relatórios sobre o número de trabalhadores da saúde que foram infectados ou morreram. "Estamos preocupados com a falta de urgência em financiar a resposta do comunidade internacional, (...) interrupções de fornecimento de equipamentos de proteção individual e a extensão da desinformação e da destruição que o vírus poderia causar em sistemas de saúde mais fracos", disse.

O vírus que surgiu em dezembro na China central infectou mais de 67 mil pessoas em todo o mundo e matou pelo menos 1.526 pacientes, a vasta maioria na China. A OMS chamou o vírus de ameaça à saúde global. "Por muito tempo o mundo operou em um ciclo de pânico e negligência", afirmou Tedros. "Jogamos dinheiro em um surto e, quando acaba, esquecemos dele e não fazemos nada para impedir o próximo. Precisamos usar a janela de oportunidade que temos para intensificar nossa preparação", acrescentou. "A China ganhou tempo para o mundo. Não sabemos quanto tempo."

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