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Piauí é o 8º estado com melhor administração do país, diz pesquisa

Ferramenta lançada pela Folha de São Paulo e o Datafolha mostra que o estado do Piauí é um dos que mais entregam serviços públicos gastando menos.

O Piauí é o 8º estado com melhor administração do Brasil, aponta o Ranking de Eficiência dos Estados – Folha (REE-F), ferramenta lançada pelo jornal Folha de São Paulo e o Datafolha que mostra quais estados entregam mais educação, saúde, infraestrutura e segurança à população utilizando o menor volume de recursos financeiros.

Numa escala que varia de 0 a 1, o Piauí obteve nota de 0,482, enquanto o primeiro colocado, Santa Catarina, obteve nota 0,635. Quanto mais próximo de 1, mais eficiente é o estado; quanto mais próximo de zero, menos eficiente.

Isso significa que, entre os 26 estados do País, o Piauí está na oitava colocação entre os que conseguem ser mais eficientes com o dinheiro público. O REE-F considera 17 variáveis agrupadas em 6 componentes para calcular a eficiência na gestão dos 26 estados e detalha ainda a situação das finanças de cada um deles.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Wellington DiasWellington Dias

Entre os seis componentes em que o Piauí se saiu muito bem estão segurança, com uma nota muita próxima de 1 (0,878) e finanças, como nota de 0,594. Os outros componentes avaliados pelo REE-F são saúde, educação, infraestrutura e receita per capita.

O bom posicionamento do Piauí nesses dois componentes (segurança e finanças) é resultado da boa gestão da segurança pública, em que o Piauí tem uma das menores taxas de mortes violentas criminosas do País, e da boa gestão nas finanças. Atualmente, o Piauí é um dos poucos estados do Brasil que consegue manter a folha de pagamento do funcionalismo público em dia, mesmo diante das contas quedas de receitas do Fundo de Participação dos Estados (FPE), responsável por metade das receitas do Piauí.

Segundo o Ranking Folha, os estados mais bem posicionados são os que gastam menos para ter mais jovens na escola, médicos e leitos em hospitais, redes de água e esgoto, melhores rodovias e menores índices de violência.

A ferramenta cruzou a atividade econômica dos estados, mostrando que aqueles que mantêm ou que ampliaram sua base industrial e de serviços na composição do PIB (Produto Interno Bruto), com impacto positivo na arrecadação de impostos, tendem a ser mais eficientes. Já os que têm a agricultura, a administração pública e os repasses da União como principais fontes de receita se saem pior.

Além de mostrar correlação com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU, o REE-F revela que altas taxas de mortalidade infantil e homicídios são os sinais mais fortes da ineficiência de um estado. E que aqueles que possuem receita per capita maior não são necessariamente os com melhor desempenho.

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