Fechar
GP1

Teresina - Piauí

PMT e Sesapi assinam acordo para melhorar atendimento psiquiátrico

O acordo prevê também a execução do fluxo de atendimento à pessoa com transtorno mental em crise para melhorar o acesso aos serviços de saúde mental.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) criou protocolo que define o papel de cada instituição nos atendimentos de pessoas em situação de urgências psiquiátricas antes da chegada ao hospital e, nesta sexta-feira (11), órgãos da Prefeitura de Teresina e do Governo do Estado do Piauí que são responsáveis pelo atendimento desse público assinaram acordo no qual se comprometem a executá-lo.

Em audiência no Ministério Público, o acordo foi assinado por representantes da Fundação Municipal de Saúde (FMS), da Secretaria de Saúde do Piauí (SESAPI), da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e prevê também a execução do fluxo de atendimento à pessoa com transtorno mental em crise para melhorar o acesso aos serviços de saúde mental. Esse documento foi lançado nesta sexta-feira e será implementado para reorganização da rede.

O protocolo da FMS estabelece que, em caso de urgência psiquiátrica, o usuário pode acionar o SAMU através do 192. Se houver necessidade, o próprio médico regulador do SAMU aciona o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Militar para contribuir com o atendimento no local. “Todas essas equipes receberão capacitação para realizar a abordagem do paciente psiquiátrico de forma humanizada”, explicou o presidente da FMS, Charles Silveira.

Segundo Luanna Bueno, gerente de Saúde Mental da FMS, esse procedimento irá ampliar o cuidado com o usuário diagnosticado com transtorno mental. “O conhecimento é a chave propulsora para vencer preconceitos na saúde mental. Hoje, foi dado um passo importante, pois SAMU, Corpo de Bombeiros e Policia Militar vão ser capacitados para acolher esse usuário em crise de maneira mais humanizada e conduzir o caso da melhor forma”, destacou.

A promotora de justiça do Ministério Público do Piauí, Marlúcia Gomes, afirma que a assinatura do acordo e consecutiva criação do protocolo ocorreu após verificação da necessidade de aperfeiçoar a abordagem do paciente com transtorno mental em crise. “Constatamos essa necessidade e, então, discutimos com os entes envolvidos para que cada um possa atuar dentro da sua esfera”, ressaltou.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.