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Saúde

Prefeitura de Teresina fortalece trabalho de prevenção e combate à dengue

Aumentou para 312 o número de ocorrências de dengue confirmadas este ano.

Aumentou para 312 o número de ocorrências de dengue confirmadas este ano, o que vem provocando uma intensa mobilização por parte da Fundação Municipal de Saúde (FMS) para conter o avanço da doença. Além de fortalecer a atuação dos agentes de endemias e da Estratégia Saúde da Família na captura, eliminação de focos e no trabalho de prevenção, a FMS conclama a população a não relaxar e intensificar a vigilância para impedir a infestação do mosquito Aedes Aegypti.

Mesmo com aumento do número de casos - de 277 para 312 em apenas 18 semanas epidemiológicas -, é forte a queda da quantidade de ocorrências em relação ao ano passado. Em 2009, foram registrados 887 casos durante esse mesmo período, o que aponta para uma redução de 64,83% em 2010, com apenas dois casos de dengue com febre hemorrágica este ano, mas sem registro de mortes pela doença.

Promorar, São Joaquim, Todos os Santos, Monte Castelo, Renascença, Buenos Aires, Lourival Parente, região do Dirceu Arcoverde e Água Mineral são os bairros com o maior número de casos, seguidos do Mafrense, Bela Vista, Angelim, Mocambinho, Memorare, Morada do Sol, Nova Brasília, Alvorada e Parque Piauí. O maior número de ocorrências vem sendo registrado entre a faixa etária da população mais produtiva, dos 20 aos 49 anos, que soma 170 casos este ano.

Compromisso

“A dengue é uma doença cujo controle não depende somente do poder público; ela exige o comprometimento de toda a população porque tem a ver com os hábitos e as atitudes de cada um, desde a vigilância em nossa própria residência como na observação do ambiente em que vivemos, aí incluindo a comunidade e o local de estudo e de trabalho”, ensina a coordenadora de Ações Assistenciais da FMS, médica Amariles Borba.

A coordenadora ainda observa que o fato de Teresina registrar uma queda considerável no número de casos desde 2008, não significa que a atenção deva ser relaxada. “Muito pelo contrário, o que queremos é atingir uma meta, este ano, de pelo menos 50 casos para cada 100 mil habitantes, mas isso depende da arregimentação de esforços de toda a sociedade no sentido de encarar a dengue como um problema de saúde pública de responsabilidade de todos e que não é tão difícil de prevenir e combater se existe a união de todos; é só uma questão de hábito, de atitude, de cidadania”, enfatiza a médica.

Amariles Borba compreende que o combate ao Aedes aegypti não é uma tarefa tão simples se for executada somente pelo poder público. Tem que haver a participação de toda a população, porque o mosquito se reproduz em qualquer lugar ou recipiente que acumule água, como, por exemplo, poças d’água, caixas-d"água, barris, tambores, vidros, entre outros. “Temos que ser mais espertos que o mosquito e dobrar a vigilância para fechar o cerco e eliminar os seus espaços”, conclui.

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