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Presídio no Piauí não paga fornecedores e combustível para viatura é cortado

Se vier a ocorrer um caso de emergência no presídio que seja necessário o uso da viatura, o veículo não poderá ser utilizado.

É grave a situação em que se encontra a Penitenciária José de Deus Barros, em Picos-PI, a qual tem capacidade para receber 144 detentos e encontra-se superlotada com mais de 200 presos. O Sinpoljuspi, através de seu presidente Vilobaldo Carvalho recebeu denúncia nesta segunda-feira (21), dando conta de que o presídio enfrenta no momento, dificuldades de abastecimento, em razão do atraso no pagamento dos fornecedores.

Conforme a denúncia, o abastecimento de combustível para a única viatura que existe na penitenciária, foi cortado em razão do significativo atraso no pagamento do fornecedor. Se vier a ocorrer um caso de emergência no presídio que seja necessário o uso da viatura, o veículo não poderá ser utilizado por falta de combustível.

O Presidente do Sinpoljuspi, Vilobaldo Carvalho (FOTO) falou ao Portal GP1 que a situação de calamidade em que está funcionando o presídio José de Deus Barros foi constatada no dia 25 de novembro deste ano (2009), durante uma vistoria realizada pelo Núcleo de Atenção Permanente ao Preso, com a participação do Sinpoljuspi e foi tudo confirmado pela gerência daquela unidade penal.

Preocupado com a situação, Vilobaldo Carvalho manteve contato nesta segunda-feira (21) com o gerente da penitenciária para cobrar uma posição, tendo o mesmo declarado que a situação já é de conhecimento da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado do Piauí. Para o Presidente do Sinpoljuspi, é inaceitável que situações como esta se repitam, porque isto coloca em fragilidade a Segurança do Sistema Penitenciário.

"Nós esperamos que haja um bom senso e que a gerência da penitenciária, conjuntamente com a Secretaria de Justiça, tome as providências cabíveis, no sentido de que esta situação seja sanada de imediato. Nós não aceitaremos que se vier acontecer algo na penitenciária relacionado a este fato que a responsabilidade recaia sobre os agentes penitenciários", desabafa Vilobaldo Carvalho.

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