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Picos - Piauí

Procissão de Bom Jesus dos Passos reúne milhares de fiéis em Picos

Tradição em Picos a Procissão dos Passos antecede a Semana Santa que será aberta com a celebração do Domingo de Ramos.

José Maria Barros/GP1 1 / 13 Fiéis reverenciam imagem do Bom Jesus Fiéis reverenciam imagem do Bom Jesus
José Maria Barros/GP1 2 / 13 Demonstrações de fé durante a celebração Demonstrações de fé durante a celebração
José Maria Barros/GP1 3 / 13 Milhares de devotos acompanham a celebração Milhares de devotos acompanham a celebração
José Maria Barros/GP1 4 / 13 No sermão Dom Plínio faz uma reflexão sobre a Sexta-feria de Passos No sermão Dom Plínio faz uma reflexão sobre a Sexta-feria de Passos
José Maria Barros/GP1 5 / 13 Dom Plínio preside a celebração Dom Plínio preside a celebração
José Maria Barros/GP1 6 / 13 Multidão lota a praça Justino Luz Multidão lota a praça Justino Luz
José Maria Barros/GP1 7 / 13 Procissão chega a Igreja Catedral Procissão chega a Igreja Catedral
José Maria Barros/GP1 8 / 13 Encontro das imagens Encontro das imagens
José Maria Barros/GP1 9 / 13 Procissão com a Cruz Procissão com a Cruz
José Maria Barros/GP1 10 / 13 Padre Chiquinho segue à frente da Procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores Padre Chiquinho segue à frente da Procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores
José Maria Barros/GP1 11 / 13 Dom Plínio segue à fente da Procissão com a Imagem do Bom Jesus Dom Plínio segue à fente da Procissão com a Imagem do Bom Jesus
José Maria Barros/GP1 12 / 13 Procissão com a imagem de Bom Jesus Procissão com a imagem de Bom Jesus
José Maria Barros/GP1 13 / 13 Procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores Procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores

Como acontecem todos os anos milhares de católicos saíram hoje às ruas de Picos, para participar da tradicional Procissão do Bom Jesus dos Passos, que é realizada na sexta-feira que antecede a Semana Santa. O ato rememora o trajeto percorrido por Jesus Cristo desde sua condenação à morte até o seu sepultamento, após ter sido crucificado no Calvário.

Em Picos a Igreja Católica prepara uma programação especial com a realização de três procissões distintas, até o encontro final na praça Justino Luz, onde fica localizada a Igreja Catedral de Nossa Senhora dos Remédios.

Às 16 horas saiu uma procissão da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no bairro Passagem das Pedras, com a imagem de Nossa Senhora das Dores. Às 16h30 saiu do bairro DNER uma procissão com a cruz e no mesmo horário, outra procissão saiu da Igreja de São José Operário com a imagem do Bom Jesus.

As três procissões acima citadas são organizadas, respectivamente, pelas paróquias de Nossa Senhora dos Remédios (Bairro Centro), São Francisco de Assis (Bairro Junco) e São José Operário (Bairro São José). O bispo diocesano Dom Plínio José Luz da Silva e os párocos de cada uma das paróquias seguiam a frente das procissões.

Por volta das 18 horas, já com a praça Justino Luz completamente pelos devotos, aconteceu o encontro das imagens do Bom Jesus, de Nossa Senhora das Dores e da Cruz. Logo depois a celebração da missa presidida pelo Bispo Dom Plínio José.

Demonstrações de fé

Durante as procissões são muitas das demonstrações de fé e de devoção a Jesus Cristo e sua mãe, Nossa Senhora. Muitos fiéis fazem o percurso descalços e tem até os que carregam uma cruz simbolizando o sofrimento de Cristo a caminho do Calvário.

No adro da Igreja Catedral, diante de milhares de devotos, o Bispo Dom Plínio fez um sermão de mais de vinte minutos, onde apresentou uma reflexão do significado da Procissão dos Passos e, relembrou o sofrimento de Jesus Cristo e as dores de Maria ao ver seu filho pregado na Cruz.

Segundo Dom Plínio, a Sexta-Feira de Passos é um dia que antecede a Semana Santa com um resumo de tudo o que vai acontecer. Relembrando o sofrimento de Jesus no momento em que, pelas ruas de Jerusalém, ele próprio carregava a cruz.

“Isso faz lembrar também o sofrimento do nosso povo, que continua. O encontro de Maria com Jesus naquelas ruas estreitas de Jerusalém, ele faz lembrar também os encontros que nós temos com tantos sofrimentos do nosso povo. Que em muitos casos tem que ficar calado, porque não encontra nenhum respaldo, nenhum sentimento de solidariedade por parte, às vezes, até do poder público, mas também das pessoas” – destaca Dom Plínio.

Para Dom Plínio, a Sexta-feira de Passos é um dia para as pessoas meditarem também sobre as suas vidas e as suas faltas. “Um dia de profunda reflexão sobre a nossa vida diante de Deus” – pontua.

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