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Teresina - Piauí

Produtos têm até 100% de aumento nos preços na Ceasa em Teresina

O tomate e a cebola estão entre os produtos com maior alta. Permissionários e consumidores sentem no bolso a elevação dos preços.

Lucas Dias/GP1 1 / 20 Tomate sendo vendido a R$ 4,00 Tomate sendo vendido a R$ 4,00
Lucas Dias/GP1 2 / 20 Consumidora escolhe alface Consumidora escolhe alface
Lucas Dias/GP1 3 / 20 Cliente escolhe a batata doce Cliente escolhe a batata doce
Lucas Dias/GP1 4 / 20 Consumidores na Nova Ceasa Consumidores na Nova Ceasa
Lucas Dias/GP1 5 / 20 Vendedor pesa feijão Vendedor pesa feijão
Lucas Dias/GP1 6 / 20 Clientes escolhem verduras e frutas Clientes escolhem verduras e frutas
Lucas Dias/GP1 7 / 20 Preço do tomate Preço do tomate
Lucas Dias/GP1 8 / 20 Preço da cebola também aumentou Preço da cebola também aumentou
Lucas Dias/GP1 9 / 20 Consumidor escolhe o pimentão Consumidor escolhe o pimentão
Lucas Dias/GP1 10 / 20 Preço do maracujá Preço do maracujá
Marcelo Cardoso/GP1 11 / 20 Permissionário Francimar Bento Permissionário Francimar Bento
Marcelo Cardoso/GP1 12 / 20 Vendedor Lindomar Bento Vendedor Lindomar Bento
Marcelo Cardoso/GP1 13 / 20 Produtos da Nova Ceasa em Teresina Produtos da Nova Ceasa em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 14 / 20 Tomante na Nova Ceasa em Teresina Tomante na Nova Ceasa em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 15 / 20 Procura por alimentos na Nova Ceasa em Teresina Procura por alimentos na Nova Ceasa em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 16 / 20 Preço dos alimentos da Nova Ceasa em Teresina Preço dos alimentos da Nova Ceasa em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 17 / 20 Alta nos preços de produtos comercializados na Nova Ceasa em Teresina Alta nos preços de produtos comercializados na Nova Ceasa em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 18 / 20 Clientes na Nova Ceasa em Teresina Clientes na Nova Ceasa em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 19 / 20 Produtos vendidos na Nova Ceasa em Teresina Produtos vendidos na Nova Ceasa em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 20 / 20 Verduras na Nova Ceasa em Teresina Verduras na Nova Ceasa em Teresina

O GP1 realizou um levantamento na Nova Ceasa, na zona sul de Teresina, e constatou aumentos de 100% nos preços de alguns produtos comercializados no local e repassados para os consumidores na Capital. O reajuste ainda é reflexo da greve dos caminhoneiros em todo o país.

Segundo o vendedor Lindomar, houve uma diminuição nas vendas devido à alta nos preços. “A caixa do tomate estava em torno de R$ 60 e agora estamos recebendo em torno de R$ 120. Mesmo com os preços altos estamos conseguindo vender, embora tenha diminuído a quantidade. Antes vendíamos o quilo a R$ 3,50 e agora estamos vendendo a R$ 5,00”, disse.

Em relação a cebola, houve um aumento de 100% no preço. “Na cebola, comprávamos de R$ 50 e agora pulou para R$ 100. Antes vendíamos a R$ 3 e agora vendemos a R$ 6. Deu uma caída nas vendas, em torno de 50%. Vai demorar um pouco para normalizar”, acrescentou.

O permissionário Francimar Bento explicou que os preços na Nova Ceasa subiram devido a escassez dos produtos durante o período de greve. "Sentimos um abalo muito grande em termos da elevação de preço. As verduras estavam mais em falta, os preços da batata inglesa e da laranja também chamaram muita atenção e teve muita gente que deixou de comprar, substituindo por outra coisa, pois uma coisa é a batata que estava sendo vendida no saco de R$ 90 pular para R$ 220, para a gente comprar e revender e o quilo foi de R$ 3 para R$ 6, daí não tem lógica um comércio desse. É batata, laranja e outras frutas que sumiram, como goiaba, manga [...] Teve muita gente que deixou de trabalhar aqui na Ceasa por falta de produtos", relatou.

Francimar acrescentou que a falta de produtos fez com que ele recorresse até mesmo aos supermercados para repassar os produtos a seus fornecedores. "Os clientes estavam achando que a gente estava se aproveitando da situação, mas não era isso, era pelo modo da compra que nós estávamos fazendo, preço muito elevado, que prejudica a nossa venda. Eu deixei de entregar várias mercadorias a fornecedores. Não tem nem como somar. Eu não tinha o produto para revender. Quando tinha no supermercado, eu procurei para fornecer aos clientes. Elevamos os preços de acordo com o valor que nós estávamos comprando. Tivemos um aumento de mais de 100%. Quem levava uma quantidade x, levava menos da metade, porque os preços estavam muito altos. Um produto de R$ 2 chegou a pular para R$ 8, um absurdo", admitiu o permissionário.

A auditora fiscal aposentada, Socorro Sales, não gostou dos novos preços repassados ao consumidor. “Todo sábado, há muitos anos eu venho aqui. Tem sempre essa uniformidade de preços. Depois da greve subiu muito os preços, antes não era assim. O tomate está entre R$ 3 e R$ 5. A cebola e o pimentão também aumentaram”, reclamou.

Ainda segundo a aposentada, fazer a lista de compras continua sendo essencial para economizar. “Para quem compra muita coisa é sempre bom fazer a lista. Porque tudo organizado é outra coisa. Se eu compro muito, vai ter coisa que não preciso e vou levar e coisa que preciso e não vou lembrar. Aí tem que se organizar. Organização é tudo, principalmente com o preço estando tão salgado”, finalizou a aposentada.

Greve dos caminhoneiros

As manifestações dos caminhoneiros no Piauí tiveram início no dia 22 de maio. Após nove dias de negociação, a categoria decidiu encerrar a greve. No dia 27 de maio, o presidente Michel Temer anunciou a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel e propôs ainda outras medidas a serem adotas após o término das manifestações.

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