Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Professor Silvio Henrique afirma que presenciou uso de crack na UFPI

Entretanto o docente não soube dizer qual droga estava sendo utilizada pelos jovens que aparecem no vídeo.

Na última terça-feira (16), o professor doutor Silvio Henrique Vieira Barbosa, lotado no departamento de Comunicação Social – Jornalismo, se manifestou a respeito da matéria “Professores e alunos repudiam acusações de ex-coordenador da UFPI” e afirmou que as acusações feitas sobre o uso de drogas na universidade são verídicas. O docente volta a ressaltar que já presenciou o uso de crack três vezes na instituição de ensino.

Em uma das vezes, o professor informou que estava presente também o diretor do Centro de Ciências da Educação (CCE). Ele afirmou que, nesta ocasião, o cheiro de uma substância análoga ao crack entrou no departamento do curso. “Nós presenciamos três vezes. Uma das vezes, nosso diretor de centro estava nos visitando e o cheiro estava entrando pela janela da nossa cozinha e do banheiro, porque são vazados. Então, o cheiro vinha do espaço carretel, entrava na nossa cozinha e tomou de conta. O Luiz Carlos [diretor de centro] entrou e falou ‘que cheiro é esse?’ e eu falei que era o subproduto do crack. Saímos juntos e vimos a rodinha onde os meninos estavam fumando”, comentou.

  • Foto: Helio Alef/ GP1Silvio Henrique Silvio Henrique

A única prova material apresentada pelo docente é um vídeo em que é mostrado jovens fumando. Entretanto, o professor não soube dizer qual droga estava sendo utilizada pelas pessoas.

O professor Silvio Henrique ainda pontuou que a grande preocupação dele é que a universidade, em algum trecho, se torne uma ‘cracolândia’. “A preocupação é que a UFPI, em algum momento, em algum trecho da UFPI, se transforme em uma ‘cracolândia’ que não é o ideal. Eu acho que o mais importante é proteger a imagem da universidade e para proteger nós temos que afastar de vez esse risco. Não adianta colocar para debaixo do tapete e daqui dois anos ser tarde demais”, completou.

Processos

O professor é alvo de três processos movidos por estudantes da instituição. Segundo ele, os estudantes confundem "autoridade com autoritarismo".

"São processos por autoritarismo, eles confundem autoridade com autoritarismo. Autoridade é dizer para a aluna que não quer sentar, 'senta aí por favor!', e a aluna dizer: 'não fico em lugar que professor não sabe tratar um aluno' e sai batendo a porta. Isso não é autoritarismo e sim autoridade. O professor precisa ter autoridade para administrar uma sala com 35 pessoas". disse.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.