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Projeto leva trabalho e renda para detentos do Piauí

No Piauí, o projeto é coordenado pela Fundação de Esportes (FUNDESPI), em parceria com a Secretaria da Justiça. A ação atende detentos de três agentes penitenciários.

A rotina é mesma na penitenciária Irmão Guido, há 19 km do centro de Teresina. Todos os dias, após o café da manhã, oito internos são deslocados para a fábrica de bolas esportivas. Lá eles costuram cinco tipos de bolas e ainda montam os kites para montagem de bolas que serão encaminhados para Colônia Agrícola Major César Oliveira, penitenciária regional de Esperantina e penitenciária de Floriano.
Imagem: DivulgaçãoDetentos trabalhando na confecção de bolas(Imagem:Divulgação)Detentos trabalhando na confecção de bolas

Os quites também vão para o pavilhão onde ficam 68 internos da penitenciária Irmão Guido. Lá funciona a linha de produção, onde os detentos chegam a costurar até 210 bolas por dia. Os detentos participam do projeto Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte em parceria com o Ministério da Justiça. Através do projeto, os internos dos sistemas penitenciários de todo o país confeccionam bolas de futsal, futebol de campo, vôlei, basquete e handebol. Eles recebem R$ 2,50 por cada bola costurada.

No Piauí, o projeto é coordenado pela Fundação de Esportes (FUNDESPI), em parceria com a Secretaria da Justiça. A ação atende detentos de três agentes penitenciários.

Na última quinta feira, o coordenador do projeto Pintando a Liberdade, Neivan Magalhães, visitou a fabrica de bolas na penitenciária Irmão Guido. Acompanhado do diretor da penitenciária Irmão Guido, tenente Denio Marinho, o coordenador conversou com os internos e pediu empenho para que seja cumprida a meta de entregar 7 mil olas até o final de julho deste ano. Atualmente já foram produzidas perto de 4 mil bolas.

Ainda na quinta foram entregues os kites para montagem de bolas esportivas aos internos que cumprem pena na Colônia Agrícola Major César Oliveira, em Altos. Agora, a Secretaria da Justiça em parceria com a FUNDESPI realiza estudos para implantar o projeto Pintando a Liberdade na penitenciária Gonçalo de Castro Lima, em Floriano e na penitenciária mista de Parnaíba.

Ao falar do projeto Pintando a Liberdade, a secretária da Justiça, Cleia Maia, afirmou ser uma ação de ressocialização que permite também incentivar o esporte. A produção de bolas esportivas será doada para escolas públicas e entidades sociais que realizam atividades esportivas. A solenidade de entrega das primeiras 3.500 bolas do projeto será realizada este mês no Palácio de Karnak. Já o restante das bolas serão distribuídas em agosto, quando encerra a última etapa do projeto.

A meta da FUNDESPI é continuar o projeto com a inclusão da confecção de redes esportivas e reajuste no valor da bola, de R$ 2,50 por cada peça costurada para cerca de R$ 4,50.


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