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Eleições 2018

R. Silva contraria ordem de Ciro e diz que não vai apoiar Wellington

"Eu tenho disponível no Brasil 32 partidos que eu posso migrar [...]. Não vou aceitar interferência do partido nas minhas decisões políticas", sentenciou.

O vereador do Progressistas R. Silva, disse ao GP1 nesta terça-feira (10), que vai contrariar a ordem do senador Ciro Nogueira e não vai apoiar o governador Wellington Dias nestas eleições. O vereador, que declarou apoio ao pré-candidato Luciano Nunes, garantiu que “não tem conversa” e ainda ameaçou romper com a sigla, caso os progressistas tentem interferir em sua decisão.

R. Silva lembrou que existe uma lista de partidos que ele pode se coligar, caso o Progressistas exija seu apoio ao Governo Wellington Dias. “O partido nunca interferiu e acredito que não vai interferir. Em caso de interferência, eu tenho disponível no Brasil 32 partidos que eu posso migrar. Logicamente que eu não estou ameaçando o partido, estou dizendo que o Progressistas tomou a decisão dele e nesse item eu vou votar em todos os candidatos do partido, só não vou votar no candidato a governador. Não tem nem conversa nesse sentido”, sentenciou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Vereador R. SilvaVereador R. Silva

O parlamentar disse que respeita o direito do partido de se coligar com qualquer outra sigla e por isso espera que o Progressistas também respeite a sua decisão. “Eu sempre me posicionei deixando o partido a vontade para coligar com quem desejar. Como também sempre deixei o partido a vontade para votar da maneira que ele achou ou que acha que é melhor nos projetos de lei na Assembleia Legislativa. Inclusive projetos que não contemplam a Polícia Militar, o partido sempre votou com a base aliada e eu não interferi, por isso eu não vou aceitar interferência do partido nas minhas decisões políticas”, destacou.

O vereador, que também é policial militar, afirmou que Wellington Dias não cumpriu compromissos que teria firmado com a Polícia Militar e por essa razão ele não terá seu apoio. “O governador Wellington Dias, na época da campanha, assumiu um compromisso com a Polícia Militar de contratar mais policiais militares, dobrar o efetivo no final do Governo dele. Esse foi um compromisso que ele assumiu com todos os presidentes de associações e comigo. Melhorar o salário dos militares e bombeiros do Piauí, ou seja, manter um equilíbrio de acordo com as polícias do Brasil. Então nada do que ele prometeu ele concretizou. Eu sou policial militar, quando eu deixar a política eu vou continuar sendo policial militar. Então jamais irei votar em um governador que assumiu compromisso com a segurança pública e não honrou”, finalizou.

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