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Política

Regina Sousa discute sobre tema da Campanha da Fraternidade 2017

“A CNBB pede nossa atenção para os diferentes biomas brasileiros e nos lembra que eles têm a ver com a vida que somos chamados a defender pois, morrendo os biomas, morreremos com eles”, afirm

Durante discurso na tribuna do Senado Federal, na tarde desta terça-feira (07), a senadora Regina Sousa (PT) felicitou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pela escolha do tema da Campanha da Fraternidade de 2017, que é Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida. 

De acordo com Regina, o estudo e a discussão simultânea do tema em todas as comunidades católicas do país, durante todo o período da quaresma, é uma oportunidade sem igual para que a sociedade compreenda e trate com mais respeito o meio ambiente do qual faz parte.

“A CNBB pede nossa atenção para os diferentes biomas brasileiros e nos lembra que eles têm a ver com a vida que somos chamados a defender pois, morrendo os biomas, morreremos com eles”, afirmou.

  • Foto: Facebook/Regina Sousa Regina Sousa  Regina Sousa

A senadora recordou que após mais de 500 anos da chegada dos portugueses, o Brasil já possui mais de 200 milhões de habitantes, e que o impacto da concentração populacional sobre o meio ambiente produz problemas que colocam em risco as riquezas dos biomas brasileiros.

“A seca, a luminosidade e o calor fizeram uma savana que possui áreas serranas, brejos e diversos bolsões de climas amenos. Na Caatinga já foram catalogadas 178 espécies de mamíferos, 591 tipos de aves, 177 tipos de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 classes de peixes e 221 espécies de abelhas”, relatou.

O Cerrado e as áreas remanescentes de Mata Atlântica no estado do Piauí têm sido agredidas pelas queimadas e pelo desmatamento para plantio de culturas, muitas vezes exóticas, que pouco se adaptam à região e ainda exaurem o solo, transformando-o em deserto.

“Os últimos documentos do Vaticano sobre o meio ambiente falam da interligação de todas as criaturas e mostram que nós, os seres humanos, não somos meros beneficiários, mas guardiões e defensores das outras criaturas”, finalizou a senadora.

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